Com restrição, Direito vota pelo uso de células-tronco

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Por Felipe Recondo
Atualização:

Em três horas e três minutos, o ministro Carlos Alberto Direito, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu seu voto favorável à pesquisa com células-tronco de embriões, mas definiu uma série de condições para que esse trabalho possa ocorrer. Em seu voto, Direito considerou importante que as pesquisas, antes de serem realizadas, sejam submetidas a um controle federal por um órgão ainda a ser criado e a ser integrado por profissionais da área do direito, sociologia, teologia, entre outros. Atualmente, este controle é feito apenas pelo conselho de ética dos próprios órgãos que realizarão as pesquisas. Caso a proposta de Carlos Alberto Direito seja acatada pelos outros ministros, as novas pesquisas só poderão ser autorizadas se forem submetidas a esse novo órgão. Carlos Alberto Direito também manifestou-se favorável às pesquisas desde que não se destrua o embrião. Após o voto de Direito, o ministro Carlos Ayres Britto, que é o relator da ação, rememorou aos outros ministros do Supremo os argumentos que defendeu em seu relatório. A sessão foi interrompida para o almoço pouco depois das 12 horas.

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