Família de ex-promotor quer anular condenação

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Por AE
Atualização:

A família do ex-promotor Igor Ferreira da Silva ainda conta com a possibilidade de anular na Justiça o processo que o condenou pelo assassinato da mulher, Patrícia Aggio Longo, ocorrido em junho de 1998. O irmão de Igor, o advogado Eger Ferreira da Silva, disse ontem que pretende que seja reconhecida a "falsidade" de provas apresentadas durante o processo. Afirmou também contar com novas provas em favor do irmão, o que permitiria a revisão. "Ainda não existem instrumentos jurídicos que nos permitam seguir esse caminho. Mas vamos tentar."O laudo oficial feito pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP), que apontou que Igor não era o pai da criança de sete meses que a mulher esperava quando foi assassinada, é uma das provas a serem contestadas. Dois laudos que apontam erros no exame oficial, contratados pela defesa durante a fase do julgamento, estão entre os documentos a serem apresentados pela família. O Tribunal de Justiça considerou na época o laudo oficial "irrefutável". Para a procuradora de Justiça Valderez Deudsdit Abbud, que cuidou da acusação contra Igor, "a decisão contra ele é definitiva". Pelo assassinato de Patrícia, Igor foi condenado a 14 anos. O tribunal fixou a pena do aborto em 2 anos e 4 meses. Ele ainda tem outra condenação, de 4 anos, proferida em 2003, em um processo por porte ilegal de arma. Por ter ficado oito anos foragido, a pena relativa ao aborto prescreveu. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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