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Tribunal europeu rejeita pedido contra eutanásia de italiana

Tribunal de Estrasburgo disse que os recorrentes 'não têm vínculo direto' com Eluana Englaro

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Por Redação
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O Tribunal Europeu de Direitos Humanos rejeitou nesta segunda-feira, 22, o processo de várias associações italianas que pediram para se evitar a suspensão da alimentação e para que se desligue os aparelhos que mantêm viva a italiana Eluana Englaro, em estado vegetativo há 17 anos.   Veja também: Autoridade regional retira apoio à eutanásia de italiana Clínica condiciona eutanásia de italiana a apoio das autoridades Clínica italiana continua disposta a realizar eutanásia de Eluana Ministério da Saúde italiano proíbe eutanásia de Eluana Englaro Italiana em coma pode ser transferida para realizar eutanásia Líder de Toscana pede que clínicas façam eutanásia de Eluana Hospitais se negam a fazer eutanásia autorizada na Itália Eutanásia de mulher que vegeta há 17 anos divide Itália   O Tribunal de Estrasburgo disse que os recorrentes - associações de parentes de pessoas com graves deficiências, médicos, advogados e especialistas em bioética - "não têm vínculo direto" com Eluana, por isso os procedimentos sobre a mulher "não os afetam diretamente".   Isso significa, segundo a sentença, que "não podem ser consideradas vítimas diretas das violações" denunciadas.   A razão é que as decisões judiciais contra as quais tinham se erguido "foram adotadas a propósito de circunstâncias concretas e particulares, relativas a uma terceira pessoa".   Além disso, os juízes europeus lembraram que não se pode utilizar o recurso perante as instâncias de Estrasburgo para prevenir uma suposta infração ao Convênio Europeu dos Direitos Humanos, salvo "em circunstâncias completamente excepcionais em que o risco de uma violação futura pode conferir ao recorrente a qualidade de vítima".   O pai de Eluana deseja desligar as máquinas que a mantêm viva.

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