Desgoverno Bolsonaro
Mais um cai fora
Impressionante a incompetência desse (des)governo! Mais um ministro pede as contas, justo o mais importante neste momento. Os eventuais bons gestores da saúde que certamente temos neste triste país, antes de aceitarem convite desse zelador de condomínio quem tem o temporário cargo de presidente, pensem na frase de Jack Welch, ex-CEO da General Electric: “Toda vez que um executivo de boa reputação deixa uma empresa de péssima, a única reputação que permanece inalterada é a da empresa”.
PAULO SÉRGIO PECCHIO GONÇALVES
SÃO PAULO
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Inabilidade
Nelson Teich nem completou um mês no primeiro escalão do governo Bolsonaro. Aos poucos o tirânico presidente vai perdendo, um a um, os seus ministros. Está provado que Bolsonaro não sabe lidar com uma crise de verdade, como esta da covid-19. O Brasil sai perdendo mais uma vez. A falta de rumo é a principal característica desse governo. As promessas de campanha foram esquecidas: reforma tributária com a unificação de impostos, privatização de empresas estatais e reforma política, entre outras. O tosco e inábil Jair Bolsonaro mostra mais fraqueza a cada dia.
JOSÉ CARLOS SARAIVA DA COSTA
BELO HORIZONTE
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Vacas de presépio
A saída do dr. Nelson Teich da pasta da Saúde vem nos mostrar que o presidente não quer pessoas competentes em seu Ministério, e sim pessoas que concordam com ele em tudo, mesmo sabendo que está errado. É uma vergonha para o Brasil o que acontece em Brasília. Enquanto isso, na realidade brasileira, atrasos no pagamento de ajuda para os mais necessitados, pessoas sendo presas por roubos na área de saúde aproveitando-se da situação, compras de empresas que não existem... Neste momento fico realmente em dúvida se aquele velho dito de que “Deus é brasileiro” continua a ser verdade. Porque somente Deus para ter compaixão do povo brasileiro.
ANTENOR APARECIDO STABILE
VINHEDO
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Futuro ministro
O médico Nelson Teich pediu exoneração do cargo de ministro da Saúde por não aceitar as imposições do presidente. Que tem mostrado não ter a mínima preocupação com encaminhamentos de especialistas da área da saúde. Como se vai comportar o novo indicado para o cargo? Se especialista ou não na área, vai seguir as indicações científicas ou se limitará a assinar as determinações do ocupante do cargo maior da República? Até quando vamos conviver com esses procedimentos?
URIEL VILLAS BOAS
SANTOS
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Questão de princípios
Fiquei orgulhosa da atitude tomada pelo ex-ministro Nelson Teich. Provou que tem convicção do que fala e não aceita imposições para o contrário.
M. DO CARMO ZAFFALON LEME CARDOSO
BAURU
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Insulto
A obsessão de Jair Bolsonaro com a cloroquina é um insulto à ciência e aos cientistas. Não haverá ministro da Saúde que aguente ficar no cargo. Melhor deixá-lo vago.
LUCIANO HARARY
SÃO PAULO
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O rei está nu
Temos um presidente enlouquecido com sua “roupa nova do rei” a desfilar diante de um povo atônito em meio a um cenário de pandemia pantagruélica. Em resumo, essa é a essência do cenário atual no Brasil. O mais grave, porém, é a plateia não se dar conta da extrema gravidade do “andar da carruagem”. Uma real e cruel sinopse. Uma paralisia movida a “pudores”. Um espanto contido. Expressões acabrunhadas. E uma sensação de Armagedom no ar intoxicado. A ver...
NELSON M. DE ABREU SAMPAIO JR.
CURITIBA
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Hamilton Mourão
‘Limites e responsabilidades’
Decepcionante o artigo do vice-presidente Hamilton Mourão Limites e responsabilidades (14/5, A2), esperava atitude mais sensata. Primeiro, antes de olhar a sujeira no quintal do vizinho, devemos olhar e limpar o nosso. Minha saudosa mãe sempre dizia: quando um não quer dois não brigam. Resumindo, o Brasil não é uma República de bananas, onde o Executivo tudo pode. Creio que seria melhor o sr. Mourão se preservar para no futuro praticar o que prega. Como dizia Cora Coralina, “feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina”. Será que é preciso desenhar?
MÁRCIO PASCHOLATI
SÃO PAULO
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Seis por meia dúzia
Nesse artigo o vice-presidente aborda quatro pontos que, na sua visão, vêm causando um “estrago constitucional”, mas omite o principal, que é o próprio Executivo federal. Não adianta tentar pôr a culpa nos outros Poderes da República, pois todos nós sabemos qual é o cerne desse problema. Se essa é a visão do general Mourão, trocar o Bolsonaro pelo vice seria o mesmo que trocar seis por meia dúzia.
AZOR DE TOLEDO BARROS FILHO
SÂO PAULO
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Lição de Tocqueville
Ainda com respeito ao artigo de general Hamilton Mourão (confesso que acendeu uma fagulha de esperança no meu peito ao ler a chamada na primeira página do Estadão, mas ao ler o artigo propriamente, este jogou um caminhão de água fria sobre essa fagulha), cito Tocqueville: “Permitir-lhes punir os agentes do Poder Executivo quando estes violam a lei não significa conceder um privilégio particular aos tribunais. Proibi-los de fazer isso é que significa retirar-lhes um direito natural” (em A Democracia na América: Edição integral, Alexis de Tocqueville, autor, com tradução de Julia Rosa da Simões).
M. CRISTINA CARDOSO DE OLIVEIRA
CARAPICUÍBA