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Fórum dos Leitores

Cartas de leitores selecionadas pelo jornal O Estado de S. Paulo

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Por Fórum dos Leitores

Tokyo 2020

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‘Arigato’

Pelo show de tecnologia evocativo da confraternização olímpica, com o sugestivo lema “mundos que compartilhamos”, exibido na cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos, ontem, em Tóquio; pela irrepreensível organização das competições, tudo sem poder contar com o calor humano do público nas arquibancadas; pelas enormes dificuldades superadas, decorrentes das ameaças da pandemia, sublinhadas dramaticamente por manifestações populares que várias vezes exigiram o cancelamento do evento; pela alegria dos atletas que lograram êxito ao superar dificuldades e conseguiram galgar o pódio; por tudo isso só resta ao mundo agradecer e bradar, à guisa de João Ubaldo Ribeiro: viva o povo japonês!

PAULO ROBERTO GOTAÇ PRGOTAC@HOTMAIL.COM

RIO DE JANEIRO

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Brasil dá show

Parabéns aos nossos bravos atletas pelo brilhante desempenho nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Foi a melhor participação do Brasil na história das Olimpíadas, com bons resultados e recorde de medalhas. Isso graças ao investimento feito para a Rio 2016. Estamos colhendo seus frutos. Precisamos de uma política pública para o esporte, que está diretamente ligado à educação e deve ser valorizado e massificado nas escolas. Temos tudo para ser uma potência esportiva. Esperamos que o desastre causado pelo antigoverno Bolsonaro não destrua tudo o que foi feito antes. É bem capaz que em 2024, em Paris, já soframos as consequências do caos e da destruição causados por Bolsonaro e sua gangue. Seja como for, parabéns aos atletas, treinadores e demais responsáveis pelo bom desempenho do Brasil no Japão.

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RENATO KHAIR RENATOKHAIR@UOL.COM.BR

SÃO PAULO

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Boxe de ouro

A medalha de ouro no boxe mostra que quando o povo brasileiro vai à luta, mesmo sem condições, em especial financeiras, faz acontecer. E como faz! É um orgulho ver um cara determinado vencer tudo e todos em nome do País e de uma realização pessoal. Aliás, Hebert Conceição é a cara do Brasil sem conchavos, sem corrupção e sem políticos envolvidos. Mesmo não sendo baiana, peço licença a Hebert para encher meu peito de orgulho e dizer: viva a Bahia, porreta!

MARIETA BARUGO MBARUGO@BOL.COM.BR

SÃO PAULO

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Sangue, suor e lágrimas

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Quem sabe, ao fim de mais um ciclo olímpico se aprenda algo: tornar para e almejar o melhor, sempre. E também saber lidar com a frustração e a adversidade, sempre. Mas, principalmente, exigir de e pressionar quem de direito: não os protagonistas do esforço e do sacrifício dolorosos, e, sim, os dirigentes que se apropriam das vitórias e se eximem das derrotas, sem um pingo de vergonha. No esporte, como em economia, como em política. Como na vida, afinal.

ROBERTO YOKOTA RKYOKOTA@GMAIL.COM

SÃO PAULO

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Espírito olímpico

Oxalá o espírito olímpico ilumine nossos três Poderes, para que prevaleçam a lealdade, a paz e a unidade. Que cada um se limite ao seu quadrado, respeitando os demais, para o bem do Brasil. Unidos somos fortes, imbatíveis, desunidos somos frágeis, vulneráveis, e não vamos a lugar algum.

HUMBERTO SCHUWARTZ SOARES HS-SOARES@UOL.COM.BR

VILA VELHA (ES)

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Desgoverno Bolsonaro

Xingamentos

Desrespeitando mais uma vez o uso obrigatório de máscara, Bolsonaro de novo desrespeitou o ministro Luís Roberto Barroso. Desta vez, com palavras chulas, desceu ao fundo do poço. Não adianta apagar de seu perfil, a internet é implacável.

MARIA DO CARMO Z. LEME CARDOSO ZAFFALON@UOL.COM.BR

BAURU

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Arroubos inaceitáveis

Lamentável a fala do sr. Jair em referência a um ministro do STF e presidente do TSE, em Santa Catarina, após mais um de seus ridículos e abomináveis passeios com incautos motociclistas. O Brasil não precisa disso, menos ainda nas atuais circunstâncias. No artigo Prevenindo o golpe (7/8, A2), Miguel Reale Júnior bem o define. No acerto com o PP, antigo suporte do PT no escândalo da Petrobras, podemos traçar um paralelo entre o lulopetismo e o bolsonarismo, e ficamos no mesmo lugar. Temos um governo que não governa e um presidente amorfo, boquirroto, pesporrente. Deus ajude o Brasil!

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JOSÉ CLAUDIO BERTONCELLO JCBERTON10@HOTMAIL.COM

SÃO PAULO

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Sem medo e sem armas

Se, claramente, as tais “motociatas” promovidas pelo presidente servem como propaganda eleitoral antecipada, elas se prestam também para Bolsonaro disseminar mentiras, ataques às instituições, ódio, ameaças, abrindo no País uma conflitante realidade. Mas, mesmo diante desse inseguro caminho aberto pelo presidente, o povo brasileiro há de votar nas próximas eleições em urnas eletrônicas, seguras e auditáveis, sustentado pelos pilares democráticos insculpidos na Constituição de 1988. Sem armas, sem medo!

ENI MARIA MARTIN DE CARVALHO ENIMARTIN@UOL.COM.BR

BOTUCATU

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No Dia dos Pais

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O País caminha para 600 mil mortos por covid, o desemprego beira os 15% (IBGE), a inflação sobe toda semana. Alheio a essas tragédias, o presidente promove alegre “motociata” por Brasília. Até quando?

MARIZE CARVALHO VILELA MARIZECARVALHOVILELA@GMAIL.COM

SÃO PAULO

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Tudo passa

Depois do desastre Dilma Rousseff e da absoluta incompetência de Bolsonaro, a esperança não morre e me vem à lembrança o poeta Mário Quintana:

“Todos esses que aí estão/ Atravancando meu caminho/ Eles passarão.../ Eu passarinho!”. 2022 está aí e eu vou dar o meu troco a eles. #BolsonaroNunca+.

RENATO F. FANTONI RFFANTONI@IDENTIDADESEGURA.COM.BR

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ITATIBA

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Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

O INCORRIGÍVEL PRESIDENTE  

Nem na semana do Dia dos Pais, como tutor que é da Nação, Jair Bolsonaro consegue fechar sua boca maldita, que infelizmente vem instigando um confronto institucional. Deixou indignada a nossa sociedade quando, em evento em Santa Catarina, xingou o ministro e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, de filho da p...! Tudo devidamente gravado.  Aliás, o presidente já chamou Barroso de arrogante e imbecil. E, endoidado, também ameaçou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Morais, dizendo que “seu dia vai chegar”. Deve estar contando com a sua milícia. O incorrigível presidente, por tais atitudes, que se chocam com a nossa Constituição, hoje é investigado por vários crimes. Mas quem carrega o prejuízo de um país sem rumo e desgovernado é o povo brasileiro. Até quando?

Paulo Panossian paulopanossian@hotmail.com

São Carlos

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LEGITIMIDADE

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Numa nova motociata em Florianópolis, o presidente Jair Bolsonaro insistiu na pregação a favor do voto impresso e, em meio a críticas ao STF, exaltou a legitimidade dele e do Congresso Nacional. Mesmo? Quer dizer que há legitimidade de um Congresso Nacional que aprova uma verba pública de R$ 5,7 bilhões para um fundo eleitoral? Quer dizer que há legitimidade de um presidente da República que defende o uso de tratamentos precoces contra covid-19 quando a população briga para poder ter o direito de se vacinar? O presidente Bolsonaro, muito infelizmente, acredita mesmo que basta uma eleição baseada em falsas promessas, e recheada de mentiras sobre probidade e honestidade, para lhe dar direitos sobre vida e morte, corrupções e impunidades, bravatas e mau-caratismo? Pobre presidente, fadado a entrar para a História como o melhor exemplo sobre os perigos da democracia exercida em meio à falta de leis que previnam e punam falsos democratas e falsos republicanos, bem assim como os verdadeiros déspotas não esclarecidos.

Marcelo G. Jorge Feres marcelo.gomes.jorge.feres@gmail.com

Rio de Janeiro

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FORA DO EIXO

Enquanto o Brasil mergulha numa das maiores crises de sua história, o presidente Bolsonaro, em vez de governar, fica desfilando na caçamba de uma camionete fazendo graça ao povo catarinense. Uma vergonha!

Virgílio Melhado Passoni mmpassoni@gmail.com

Jandaia do Sul (PR)

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BASTA DE ILEGALIDADES

Jair Messias Bolsonaro, presidente da República, nunca quer entender quando é a hora do basta. Vai sempre além e até que as suas agressões consigam reunir uma plêiade de democratas, que dizem “chega, vamos parar este homem”. É o que ocorre no momento presente. Vai, então, parar ou moderar suas atitudes? Certamente, não. Até onde pretende ir? Em nome da democracia e da liberdade, todas as classes atuantes neste país precisam levantar sua voz e dizer basta, chega de ameaças. Estamos juntos e prontos para defender a democracia.

José Carlos de Carvalho Carneiro carneirojcc@uol.com.br

Rio Claro

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URGENTE

Ou para a insanidade desvairada de Bolsonaro já ou o Brasil sucumbirá à devassidão ditatorial.

Marcos Barbosa micabarbosa@gmail.com

Casa Branca

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QUANTO TEMPO É POSSÍVEL ESPERAR?

Evidencia-se resistência maior do Judiciário e setores da sociedade civil aos odiosos objetivos antidemocráticos de Jair Bolsonaro, em cotejo com o Poder Legislativo. Aos parlamentares passivos e àqueles que consideram nossa democracia inquebrantável, é de todo oportuna a leitura do Nobel Sinclair Lewis, Não vai acontecer aqui, que previu, em 1936, os furiosos e vitoriosos ataques dissimulados perpetrados por um cão colérico e sua clã de ódio, recrutada entre os piores da sociedade americana. “Quanto tempo é possível esperar?”

Amadeu R. Garrido de Paula amadeugarridoadv@uol.com.br

São Paulo

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O BRASIL PRECISA APRENDER ALGUMAS LIÇÕES

A catastrófica passagem de Jair Bolsonaro pela Presidência da República deveria servir para o Brasil aprender com seus erros: os cargos eletivos deveriam ser preenchidos por pessoas gabaritadas para exercer as funções, antes de poder se candidatar os postulantes deveriam passar por exame vestibular, ter a ficha limpa e passar no exame psicológico, mesmo procedimento aplicado pelas empresas nos processos seletivos para contratar funcionários. O Brasil não pode imaginar que irá progredir sendo governado por incompetentes e corruptos. O presidente da República não é o dono do País, é ridícula a concentração de poder que ocorre hoje: o presidente da República escolhe os ministros do STF, o PGR, o AGU, o chefe da Polícia e o comando das Forças Armadas. Deu no que deu. Lugar de analfabeto é no Mobral e lugar de corrupto é na cadeia, nunca na Presidência da República. O Brasil precisa aprender essa lição.

Mário Barilá Filho mariobarila@yahoo.com.br

São Paulo

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CUIDADOS

Minhas homenagens a Miguel Reale Júnior, meu professor de Direito Processual Penal no Mackenzie em 1969, pela sua coluna no Estadão de 7/8 – Prevenindo o golpe –, por sua visão transparente e didática sobre o que pode acontecer ao Brasil nas tentativas do presidente Bolsonaro rumo ao autoritarismo.

Luiz Frid fridluiz@gmail.com

São Paulo

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PUXÃO DE ORELHA

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, chamou o “espectador-geral” da República para uma conversa ao pé do ouvido. O assunto foi a eterna omissão de Augusto Aras em enquadrar Jair Bolsonaro nos vários crimes cometidos. A resposta de Aras foi: deixa eu ser reconduzido ao cargo, que prometo respeitar a Constituição federal e dar andamento às minhas obrigações. Será? Quem viver verá!

Júlio Roberto Ayres Brisola jrobrisola@uol.com.br

São Paulo

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VERGONHA DE UMA NAÇÃO

Envergonhada, a nação brasileira pede desculpas ao mundo civilizado, pelo comportamento cafajeste do presidente do Partido Político dos Filhos de uma Égua, que reúne a fina flor dos não paridos da Nação, tendo vindo ao mundo por defecação, filhos da p... que são. Macunaímas, sem caráter nem certidão, um deles, por engano, preside a Nação. 

Paulo Sergio Arisi paulo.arisi@gmail.com

Porto Alegre

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SOBRE PRECATÓRIOS

Lendo a matéria do Estadão AGU alertou Economia sobre gastos com precatórios, mostram documentos (7/8, B1), me surpreendi com a forma com que os Estados estão cobrando a União. Sem entrar no mérito de finalidade (Fundef), que me parece justo, entro na forma da cobrança, via STF, já que é sabido por todos que os Estados são contumazes devedores da União e a própria chega a pagar calotes dos Estados quando a União é avalista. Surpreende-me que os Estados (não sei quais são todos nem se são aliados políticos ou não) cobram na Justiça, não fazendo um “encontro de contas” ou de dívidas. Até onde eu sei, os Estados nunca foram cobrados no STF pela União. Parece que tudo são interesses políticos num Estado totalmente desorganizado. E quem é responsável por isso? Estamos com mais de 30 anos de democracia, que eu acho salutar, e não foi feito nada a respeito. Eu ao menos tenho a humildade de falar que não sei por onde começar.

Lino André Votta Alves lvottaalves@gmail.com

Campinas

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CINISMO

Além de não receberem o que lhes é devido, os beneficiários de precatórios ainda são tratados com desrespeito e cinismo pelo governo federal. O ministro Posto Ipiranga desabastecido, Paulo Guedes, disse que não se trata de calote, recitando o mantra mor dos caloteiros: “Devo, não nego; pagarei assim que puder”.

Abel Pires​ Rodrigues abel@knn.com.br

Rio de Janeiro

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BORRACHEIRO

Disse o gracioso ministro da Economia, sobre a PEC do calote nos precatórios: “Devo, não nego, pago quando puder”. Isso dirigido a pessoas que estão há décadas esperando o seu pagamento depois do fim de um longo processo judicial. E ele pode agir assim, pois nada o impede de fazê-lo. Não é por nada, não, mas, se era para dar um calote, ou seja, não pagar dívidas, o presidente não precisaria ter nomeado um Posto Ipiranga para apagar a dívida. Bastava nomear um borracheiro. Precatório é um assunto sério, que merecia uma PEC, não como pretende o ministro, muito pelo contrário. Um administrador púbico decide desapropriar a propriedade de uma pessoa, sem precisar dar grandes explicações e muito menos ter condições de indenizar a vítima. Simplesmente oferece um valor irrisório, o que obriga a vítima a entrar na Justiça. Mesmo que seja a sua moradia, ela terá pouco prazo para sair do imóvel. Ele age assim pois sabe que não será ele que irá pagar. O processo só transitará em julgado muitos anos depois. Entretanto, vira precatório, uma dívida ativa, com um valor determinado. Começa, então, mais uma longa espera, que termina após décadas, pois o administrador da vez vai procurar empurrar para a frente, como tenta o ministro agora, de uma maneira mais criativa, porém mais abjeta também.

Gilberto Pacini benetazzos@bol.com.br

São Paulo

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BANCARROTA

Sobre Guedes, Bolsonaro e a deterioração das contas públicas e da economia: ministro e presidente, vocês querem a reedição no Brasil da bancarrota argentina?

Alice Arruda Câmara de Paula alicearruda@gmail.com

São Paulo

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PERU

Após a posse do presidente Pedro Castillo, o Peru enfrenta os problemas decorrentes do semipresidencialismo de coalizão. Neste sistema de governo, o chefe de Estado escolhe o chefe de governo depois do resultado das eleições legislativas. Portanto, não há legitimidade política através das eleições, como no modelo clássico do semipresidencialismo. O país andino tem um Parlamento com 130 representantes. A oposição elegeu o presidente do congresso unicameral e também pode pedir voto de censura contra a formação do gabinete. A mais recente pesquisa indica que 76% dos eleitores rechaça a indicação para primeiro-ministro, o que pode levar a um impasse político e provocar a dissolução do Parlamento e a convocação de novas eleições legislativas.

Luiz Roberto da Costa Jr. lrcostajr@uol.com.br

Campinas

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FUTEBOL OLÍMPICO

Depois de excelente atuação em campo, nossos jogadores baixaram o nível na hora da premiação. Foram melhores só no futebol; no pódio, foram mal educados, desrespeitosos, inclusive com as outras duas equipes premiadas, cujo comportamento, cabe realçar, foi digno de verdadeiros esportistas, compatível com a importância e o valor simbólico do evento. Pior do que não saber perder é não saber ganhar. Seria bom que dirigentes do futebol e a própria mídia esportiva combatessem esse tipo de procedimento discrepante do espírito olímpico.

Patricia Porto da Silva portodasilva@terra.com.br

Rio de Janeiro

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GOLPE NO DELIVERY

As empresas de entregas como iFood e outras precisam urgentemente fazer algo para as pessoas de bem não caírem em golpes de falsos motoboys, e isso não é difícil. Basta cadastrar esses motoboys, checar antecedentes em geral deles, alertar os clientes em geral para nunca entregarem os cartões de crédito nas mãos dos motoboys e fazerem propagandas diárias desse perigo. Além disso, instruir clientes e usuários finais para sempre tirarem uma foto do motoboy na chegada da entrega. Com isso, sem dúvida, muitos que não são trabalhadores, mas bandidos canalhas, vão dar no pé. Sair da mesmice é fundamental para evitarmos problemas para os outros e também para nós.

Zureia Baruch Jr. zureiabaruchjr@bol.com.br

São Paulo