No último domingo, 10, foi realizada a cerimônia do Oscar e entre as premiações e discursos emocionados, um jantar é servido com tudo o que tem direito, entradas, prato principal, sobremesa e espumante. O champanhe escolhido para este ano, inclusive, é de Brad Pitt, ator que já levou para casa duas estatuetas.
Neste ano, o Oscar chegou a sua 96ª edição e muitas das coisas que começaram lá atrás se tornaram tradição e a comida servida durante o evento não ficou de fora.
Em maio de 1929, durante a primeira cerimônia do Oscar, que aconteceu no Hollywood Roosevelt Hotel, o momento de premiação durou apenas 15 minutos. Isso porque os premiados já eram anunciados com três meses de antecedência.
A festa com o jantar aconteceu depois e contou com a presença de 270 pessoas. Segundo o Comer História, no cardápio da noite estavam meio frango grelhado sobre torrada, vagens, “consommé Celestine” (feita de caldo de frango levemente engrossado com tapioca, guarnecido com crepes de ervas finas e trufas em julienne), batatas “long branch” (um nome mais rebuscado para as boas e velhas batatas fritas), salada de alface e tomate com molho francês (feito de azeite, vinagre, sal e pimenta), filé de linguado salteado na manteiga e bolo servido com sorvete de baunilha ou chocolate.
Dede então, houve mudanças no modo que é feita a premiação, inclusive na abordagem de questões políticas e sociais, e isso também pode ser notado nos pratos servidos na festa pós-cerimônia. Em 2020, por exemplo, todo o menu do jantar foi feito a base de vegetais, com opções como queijo vegano, cogumelos assados, arroz negro e abóbora.
O que é o Comer História?
O projeto é formado por três historiadores e tem como objetivo falar sobre “comida no passado como forma de acessar memórias, sabores e saberes”. Após as pesquisas, são feitos levantamentos textual, imagético e audiovisual dos conteúdos históricos.