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Restaurantes e Bares

12 ideias de passeios para fazer na Liberdade aos finais de semana

Feirinha, sushi, temaki e lámen: região continua tendo opções para todos os gostos, em casas geralmente escondidas, charmosas e apertadas

TQ SÃO PAULO 02.07.2023 PALADAR / METRÓPOLE  Feira da Liberdade com comidas típicas orientais. Detalhes dos pratos preparados nas barracas e movimentação do público. FOTO TIAGO QUEIROZ / ESTADÃO. Foto: Tiago QueirozFoto: Tiago Queiroz

Para conhecer bem a gastronomia do bairro da Liberdade, não basta apenas um dia -- é preciso passar algum tempo andando por ali, nas movimentadas ruas da região. Por isso, Paladar fez uma seleção com o que há de melhor nos restaurantes do bairro com opções de cardápio que vão desde sushis, lámens, pratos quentes e outras iguarias orientais.

A seguir, confira opções dos melhores restaurantes e passeios na Liberdade. Tudo para você comer bem e viajar sem sair de São Paulo.

Mugui

É subindo um lance de escadas, em um pequeno prédio escondido na Liberdade, que você chega nesse refúgio gastronômico: o Mugui. O restaurante é simples, de clima bastante familiar, mas com uma comida que dá água na boca só de pensar -- e esqueça os sushis, a casa é focada principalmente nos pratos quentes. É bastante comum ouvir as mesas ao lado pedindo os tradicionais gyozas (R$ 28, suíno ou bovino), mas não saio de lá sem pedir o oniguiri (R$ 8 a unidade). As massas – lámen, udon, sobá – são as que mais saem (entre R$ 40 e R$ 56), mas também vale a pena ir contra a maré e pedir as refeições no estilo teishoku, com arroz, uma conserva e uma cumbuca de missoshiro (R$ 50, em média). São bem servidas e saborosas. Vale também experimentar o chá quente da casa em dias frios.

Onde: R. da Glória, 111, sala 11 (1º andar). 3106-8260. 11h30/14h30 e 19h/22h (fecha dom.).

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Tempurá do restaurante Mugui Foto: TABA BENEDICTO

Izakaya Issa

A casa de Dona Margarida e, é claro, a proprietária se tornaram ícones do bairro da Liberdade -- e, aos poucos, de São Paulo. Ela é uma figura cativante, que conversa animadamente com a clientela fiel, como nos melhores restaurantes de bairro. Os petiscos que fazem sucesso são o takoyaki, que consiste em bolinhos de polvo com katsuobushi e raspas de peixe bonito, além de outras delícias preparadas na cozinha. Também vale a pena experimentar o takoyaki (R$ 42), o okonomiyaki (R$ 42), uma espécie de fritada de cará e ovo, além da gyoza no vapor e o otoshi, que é uma entrada do dia que sempre inclui conservas. E atenção: e a visita for para apenas duas pessoas, é indicado sentar-se no balcão, enquanto os tatames são destinados para grupos. Assim fica tudo organizado.

Onde: R. Barão de Iguape, 89, Liberdade, 3208-8819. 11h/14h30 e 18h30/23h (sáb. e dom., 11h/15h e 18h/22h).

Feirinha da Liberdade

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Além da Liberdade ter ótimos restaurantes todos os dias da semana, os finais de semana do bairro são ainda mais agitados. Afinal, ali na Praça da Liberdade, está uma tradicional feirinha semanal que conta com comidas típicas de um lado e barraquinhas de artesanato do outro. São várias opções para você almoçar, fazer algumas comprinhas e se divertir. Para saber de mais opções sobre o que comer na Feirinha da Liberdade, clique aqui.

Onde: Na Praça da Liberdade, aos sábados e domingos, das 10h às 17h30.

Kintaro

Desde 1993, um pequeno bar japonês tem a tradição de acomodar seus clientes no apertado balcão, um ao lado do outro. É o Kintaro, uma das almas gastronômicas do bairro da Liberdade. Apesar da simplicidade do local, é muito comum encontrar clientes bem-vestidos em busca dos petiscos orientais preparados com cuidado por dona Líria. Dê uma olhada na vitrine para ver as opções do dia, com chances de encontrar a berinjela no missô, o vinagrete de frutos do mar ou a sardinha marinada. O oniguiri recheado com umeboshi (ameixa japonesa em conserva) também é uma escolha acertada.

Onde: R. Thomaz Gonzaga, 57. 15h/22h (sáb. 12h/21h; fecha dom.a ter.).

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Restaurante Kintaro, na Liberdade Foto: TABA BENEDICTO

Sushi Kenzo

Se tem um restaurante que é parada obrigatória para os fãs de sushi é o Kenzo, ali na movimentada Thomaz Gonzaga. Durante a semana, uma boa pedida é o combinado executivo, que sai por R$ 85 e inclui 12 peças (são sete sashimis, quatro niguiris e um hossomaki, cortado em seis partes) com enorme variedade e frescor -- com peixes comprados diariamente pelo proprietário, como deve ser. Tem ainda combinado de sushi, com sete peças, e de sashimi, com 15 peças. Todos saem pelo mesmo valor. Quando estiver com mais tempo, e dinheiro no bolso, vá de omakase: sai por R$ 380.

Onde: R. Thomaz Gonzaga, 45, F, Liberdade. 3132-3666. 11h30/14h30 e 18h30/21h30 (sáb. e dom, 12h/15h e 18h30/21h30).

Takô

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É atrás de uma portinha discreta, sem muito ornamento ou aviso do que você vai encontrar ali, que está o Takô. Este restaurante, que fica na Rua da Glória, traz duas opções de refeição: o à la carte e o festival. No último caso, o sistema funciona como um rodízio: você paga R$ 94 na opção sem sashimi, ou R$ 144 com sashimi à vontade, e come o que quiser. No menu de opções, sashimis de salmão, atum e peixe branco do dia, temakis, yakisoba e afins. Tudo muito fresco. Já no cardápio à la carte, além das pedidas óbvias, vale a pena conhecer a bentô box da casa: são bem servidas e saborosas. Vale a pena a de anchova grelhada (R$ 47) e a de salmão no missô grelhado (R$ 63). Vá com fome.

Onde: R. da Glória, 746, Liberdade. 3209-0134. 11h30/00h (seg., 17h/00h).

Kidoairaku

Se tem um restaurante que mudou com o tempo é o Kidoairaku. Antes, a casa ficava em um lugar apertado e que deixava as opções do dia em folhas de papel grudadas na parede. Hoje, o Kidoairaku está mais moderno, com um espaço arejado, mas que mantém a qualidade da comida ao longo de seus 35 anos de história -- e, é claro, preços bem mais altos por conta da mudança de ares do restaurante. É deliciosa a berinjela grelhada no missô (R$ 90), assim como o katsu curry (R$ 96), que combina lombo suíno empanado, gohan e molho curry. O yakizakana (anchova grelhada; R$ 90) é de comer rezando. A casa ainda tem boas opções de saquês, assim como cervejas pra acompanhar.

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Onde: R. São Joaquim, 381, sala 10. 3132-6083. 11h/14h e 18h/20h (sex. e sáb. 11h/14h30 e 18h/20h; fecha dom.).

Tampopo

Okonomiyaki. O nome é difícil, mas nada mais é do que uma panqueca japonesa frita super bem servida e que vale por uma refeição completa. É, também, o prato-chefe do Tampopo, um restaurante típico da Liberdade, em funcionamento desde 2015, é uma opção interessante para quem quer ir além do sashimi e do sushi. A panqueca, por exemplo, tem versões com bacon (R$ 45), frango (R$ 51), e carne de porco (R$ 45). Todas elas são com base de repolho e acompanham crispy de tempurá, maionese, cebolinha e molho da casa.

Onde: R. da Glória, 224, Liberdade. 11h/21h30 (dom., 11h/15h30).

Sato

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Quer um PF mais ousado e diferentão? Então vá no Sato, da Liberdade. A casa, bem simples e sem nenhuma enrolação, serve desde pratos tipicamente brasileiros (feijoada, R$ 48, é de comer rezando) até aqueles com inspiração asiática, como o elogiadíssimo lombo no missô acebolado (R$ 42,50). Quem gosta de empanados bem preparados também vai ficar feliz com o milanesa (R$ 30) e o filé de frango milanesa com gengibre (R$ 37,50).

Onde: R. Galvão Bueno, 268, Liberdade. 3208-8504. Seg. a sáb., 10h30/15h30.

Deigo

A casa traz pratos clássicos da região de Okinawa, no sul do Japão -- terra dos proprietários do Deigo. Por lá, é possível encontrar muitas opções de porco, como a costelinha no missô e o joelho ensopado. São pratos demoram um pouco para ficarem prontos, então é importante ir sem pressa. O aguemen yakisoba é outra opção deliciosa, que inclui macarrão frito com legumes e molho. Comece com a porção de daimyomaki, que é um sushi enrolado em alga recheado com omelete, shissô e postas de peixe - é um dos pratos mais populares do restaurante. É possível fazer um pedido por telefone e buscar no local.

Onde: Pça. Almeida Júnior, 25, Liberdade. 3207-0317. 18h/23h (fecha dom.)

Restaurante Deigo, que serve comida japonesa típica de Okinawa Foto: JB NETO / AE

Espaço Kazu

É um complexo gastronômico que oferece um ambiente espaçoso e confortável e que tem um cardápio diverso, com Teppan Yakis, Teishokus, Domburis e outros pratos que remetem à culinária tradicional japonesa. Apesar de ser amplo por dentro, é concorrido e, como quase tudo na Liberdade, tem grandes filas -- o jeito é chegar bem cedo. A massa do Sobá, que é um macarrão à base de trigo sarraceno, é importada do Japão e dá para sentir a diferença de sabor para outras genéricas -- e os bowls não são tão caros, saindo R$ 45 o simples ou R$ 58, na versão com carne bovina. Vale a pena também pedir o Takoyaki, que são bolinhos de polvo fritos (R$ 40) ou o delicioso espetinho de frango com molho agridoce.

Onde: R. Thomaz Gonzaga, 84/90, Liberdade. 3208-6177. 11h/15h30 e 18h/22h30.

Aska Lámen

O Aska é um típico ramen-ya japonês. Para comer rápido, bem e barato. Chegue cedo, vá sozinho (ou com mais uma pessoa, no máximo), sente no balcão. O lámen vem com a massa feita na casa, cozida no ponto. Vale a pena experimentar o shiô lámen, à base de sal – e que vem com os acompanhamentos tradicionais (R$ 27). No entanto, aquele aviso de sempre: vá com calma e sem pressa, já que a fila é imensa e pode levar um bom tempo.

Onde: R. Galvão Bueno, 466, Liberdade, 3277-9682. 11h/14h e 18h/21h (fecha 2ª e no último domingo do mês).

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