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Novo coworking na Paulista lança parceria com escola de negócios

Décima unidade GoWork, com 14 andares e área de descanso que tem até praia artificial, tem quatro andares para cursos da Fundação Instituto de Administração (FIA)

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Por Letícia Ginak
Atualização:

Mais do que salas de reunião e estações de trabalho, a décima unidade da rede brasileira GoWork tem dois atributos de peso: uma parceria com a Fundação Instituto de Administração (FIA), vinculada à USP, e uma área de descanso de 2 mil metros quadrados que abriga uma quadra de basquete e uma “praia”, com areia de verdade e espreguiçadeiras, em plena Avenida Paulista.

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Com 14 andares e mais de 2 mil estações de trabalho, o prédio inaugurado há cerca de dois meses no número 302 da Avenida Paulista conta com quatro andares voltados para os cursos de MBA da FIA; os outros andares estão ocupados por companhias como Ambev, Leica e Imovelweb. Mais quatro edifícios GoWork devem ser lançados até o fim do ano.

De acordo com Fernando Bottura, fundador e CEO da GoWork, que investiu R$ 9 milhões na unidade da Paulista, a parceria com a FIA chamou a atenção de empresas para esta filial e alguns alunos da FIA já foram contratados por empresas residentes. “É uma sinergia muito importante. Com esta unidade, buscamos aproximar o mundo corporativo da academia.”

Fernando Bottura, CEO e fundador da GoWork, na praia artificial da nova unidade da rede, na Avenida Paulista. Foto: Hélvio Romero/Estadão

A professora responsável pelo LABData, laboratório da FIA voltada para MBA em big data e inteligência artificial, Alessandra Montini, acredita que a vantagem em ser operada e dividir o espaço com um coworking é o fomento à criatividade dos alunos. “A estrutura física da sala de aula influencia muito na experiência e no aprendizado. Tenho dados de que o desempenho dos alunos da FIA dessa unidade, comparado com o da matriz, é 20% maior.” 

O LABFIN Provar, voltado para estudos em gestão de negócios, é o outro MBA da FIA instalado no local. A estrutura ainda conta com um laboratório de YouTube, com um estúdio equipado para gravações.

Além da FIA, o resto do prédio já opera com 100% da capacidade ocupada, referendando o sucesso do GoWork. Lançado por Bottura em 2013 ocupando meio andar de um prédio e com apenas 60 estações de trabalho, hoje a empresa soma 10 unidades na capital paulista, com 4.500 posições de trabalho locadas, tendo como clientes 2.200 empresas e atuando com 95% de ocupação.

Bottura credita a expansão da rede a uma junção de fatores. “Trabalhamos com um valor 40% abaixo do proposto por redes internacionais, o que viabiliza a adesão das empresas pelo espaço. Com os anos, o conceito de coworking foi difundido e grandes empresas migraram para o modelo.” A rede cresceu em média 60% desde a fundação, diz ele.

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Expansão da rede

Neste ano, o Fundo Leste entrou como investidor, proporcionando a expansão de prédios monousuários (em que a GoWork cuida do prédio inteiro). Até outubro, duas unidades do tipo serão inauguradas, uma no Butantã (3 mil m²) e outra no Jardim Europa (2,5 mil m²). Até o fim do ano, estão previstas também uma unidade no Itaim Bibi (7 mil m²) e uma na Berrini (9 mil m²), gerando, com a entrada do fundo de investimentos, um crescimento de 85% da empresa neste ano.

Um dos 14 andares da nova unidade da rede de coworkings brasileiros GoWork Foto: Hélvio Romero

Para manter o padrão, a rede conta com 163 funcionários, incluindo uma equipe interna responsável pela arquitetura, seja para montar as salas com o DNA GoWork ou para a modalidade Built to go, em que a rede constrói o escritório com a identidade da empresa contratante.

“Eu sou empreendedor há 20 anos. Por isso, meu objetivo com a GoWork é desenvolver o empreendedor brasileiro, unindo aprendizado e um coworking com custo acessível comparado à grandes redes internacionais”, diz.

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Guia de coworkings em São Paulo

O Guia do Coworking Estadão PME, lançado no mês de maio com 230 endereços na cidade de São Paulo, acaba de receber uma atualização com a adição de 17 endereços. Um dos destaques é a Archademy, espaço dedicado apenas para arquitetos e designers de interiores, e ainda atua como aceleradora de negócios.

Outro destaque é o Galpão ZL, espaço coordenado pela fundação Tide Setúbal. Com ambiente compartilhado para 30 pessoas e uma cozinha de formação, o espaço atende os bairros localizados no extremo da zona leste da cidade. Acesse o mapeamento de coworkings para saber mais dos novos espaços. 

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