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Câmara de combate à corrupção do MPF homologa arquivamento de investigação sobre pedaladas de Dilma

Caso foi encerrado no ano passado pela Procuradoria da República no Distrito Federal, que não viu margem para responsabilização da ex-presidente, do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega e do ex-secretário do Tesouro Arno Augustin

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Atualização:

A ex-presidente Dilma Rousseff durante cerimônia no Planalto, em 2014. Foto: Dida Sampaio / Estadão

Por unanimidade, a 5.ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal (MPF) homologou o arquivamento do inquérito civil sobre as pedaladas fiscais que justificaram o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Documento

A decisão

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A decisão é de fevereiro, mas só veio a público nesta quinta-feira, 22, a dez dias do primeiro turno das eleições. A petista disse que "a verdade veio à tona". "Demorou, mas a Justiça está sendo feita", comentou.

Além de Dilma, eram investigados o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega e o ex-secretário do Tesouro Arno Augustin.

O arquivamento foi promovido no ano passado pela Procuradoria da República no Distrito Federal. O argumento foi que tanto o Tribunal de Contas da União (TCU) quanto a Corregedoria do Ministério da Economia afastaram a possibilidade de responsabilização dos envolvidos.

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"Seja em virtude da constatação da boa-fé dos implicados, seja porquanto apenas procederam em conformidade com as práticas do MPOG (Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão)", diz a justificativa. O posicionamento foi enviado à Justiça ainda em 2016.

Dilma foi cassada em agosto de 2016 - dois anos antes do fim de seu segundo mandato. O impeachment foi aprovado por 367 votos a 137 na Câmara e por 61 votos a 20 no Senado.

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