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Estamos prontos para a retomada?

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Por Marcos Campos Bicudo
Atualização:
Marcos Campos Bicudo. FOTO: DIVULGAÇÃO Foto: Estadão

Como fazer? Essa é a questão que precisa ser considerada pelos agentes transformadores do mercado e da sociedade em um momento como este.

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A forma de conduzir as situações é o que vai definir o impacto positivo ou negativo do resultado. E estamos vivenciando essa realidade como nunca esperávamos experimentar.

Entendemos que o futuro é definido no hoje. Enxergamos que as prioridades devem balizar o foco de nossas vidas e compreendemos, finalmente, que a maior prioridade é o ser humano, com todas as suas limitações e imensas possibilidades de crescimento.

A responsabilidade de uma gestão eficiente se faz na capacidade empática que um líder tem com sua equipe. E não existem limites ou diferenças para essa atuação. Ela se consagra como uma grande força de engajamento em todas as situações.

Seguindo nessa trajetória dentro da construção civil, que é um mercado propulsor no país, é possível compreender a relevância do papel das grandes empresas que são as estruturantes da cadeia. Estamos falando de um setor que representa cerca de 34% do total da indústria nacional, um termômetro importante da economia.

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Essa dimensão revela o quanto é estratégico, e essencial, pensar no período pós-pandemia, pois as mudanças profundas que ocorrem interferem diretamente nos valores e comportamentos. As empresas precisam ativar uma mentalidade flexível, de adaptação às novas necessidades dos consumidores.

Certamente nosso setor será uma alavanca para a retomada e muitas oportunidades surgirão quando avaliadas dentro de uma agenda de inovação atrelada à tecnologia e à sustentabilidade. Não podemos esquecer que a casa ganhou um valor muito mais notável na vida das pessoas e, com isso, a preocupação com a saúde das habitações cresce de forma exponencial.

Estamos em um cenário nítido de necessidade da melhoria da qualidade das habitações. Os números comprovam a abrangência de nossas possibilidades: são 8.270.127 pessoas que residem em áreas de riscos no país, sendo que o investimento para a reabilitação de um imóvel é de 45% do valor necessário para a construção de uma nova unidade habitacional. Esses e outros dados fazem parte da Tese de Impacto Social em Habitação, apresentada pela Artemísia, e comprovam a lacuna a ser preenchida.

Um dos pilares de sustentação para que essas oportunidades sejam consolidadas está na tecnologia. Somos ainda um dos mercados mais carentes da era digital. E precisamos desenvolver soluções sustentáveis aplicadas ao uso de tecnologias capazes de melhorar a performance das construções desde o canteiro das obras até a entrega para os consumidores.

Ainda há muito que fazer. E que possamos juntos construir o agora, mesmo diante dessa catástrofe que vivemos com a covid-19, para que no futuro possamos colher os frutos promissores de nossa resiliência.

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*Marcos Campos Bicudo é presidente da Vedacit

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