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A Operação Lava Jato descobriu indícios de pagamento de propina nas obras do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro, pela empreiteira Odebrecht - alvo da 26ª fase batizada de Operação Xepa, em referência ao casal de marqueteiro do PT João Santana e Mônica Moura, que recebiam valores da empresa.
Uma das maiores Parceria Público Privadas (PPP) do Rio de Janeiro, a Lava Jato identificou na planilha da contabilidade paralela da Odebrcht pagamentos de propina na obra vinculada ao codinome "Turquesa".
"A planilha veicula um fato novo: que o pagamento solicitado ao codinome Turquesa se encontra vinculado à obra Porto Maravilha , no Rio de Janeiro", informa o pedido de prisão dos executivos da Odebrecht, feito pela Polícia Federal.
Segundo e-mail em poder da Lava Jato, em 6 de novembro de 2014, Rodrigo Costa Melo, da Odebrecht Realizações Imobiliárias manda mensagem para Antonio Pessoa de Souza Couto sobre um "processo de aprovação previamente realizado" e solicitando a programação de uma entrega de R$ 1 milhão para o codinome 'Turquesa', a ocorrer no dia 26 de novembro de 2014".
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"O e-mail ainda refere que tal transação é apenas parte de um saldo devedor de R$ 1.436.000,00 contraído perante 'Turquesa'", informam os delegados Renata da Silva Rodrigues e Márcio Anselmo.
O executivo da Odebrecht Rodrigo Melo é diretor Regional do braço da empresa no Rio de Janeiro "com área de atuação concentrada na região do Porto Maravilha, Zonas Sul e Oeste da Cidade do Rio de Janeiro", segundo os investigadores. Couto é diretor superintendente da unidade.
"Em 11 de novembro de 2014, Antonio Couto dá o seu 'ok' para a entrega." Na sequência a Lava Jato identificou e-mail enviado para para "PA", que seria Paulo Elie Altit, também executivo do grupo, que "também dá o seu 'ok' e copia o e-mail para Ubiraci Santos" - outro executivo.
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"Com a aprovação de suas chefias imediatas, Rodrigo Melo então encaminha e-mail a [Maria] Lucia Tavares, solicitando a entrega do dinheiro em duas parcelas."
O projeto de Porto Maravilha - uma das maiores Parcerias Público-Privadas (PPP) do Brasil - prevê a revitalização da região portuária do Rio de Janeiro. De responsabilidade da Concessionária Porto Novo (formada por Odebrecht Infraestrutura, OAS e Carioca Engenharia), a Operação Urbana Porto Maravilha transforma uma área de 5 milhões de metro quadrados em um moderno centro urbano.
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COM A PALAVRA, A ODEBRECHT
"A Odebrecht confirma que a Polícia Federal cumpriu hoje mandados de prisão, condução coercitiva e busca e apreensão em escritórios e residências de integrantes em algumas cidades no Brasil. A empresa tem prestado todo o auxílio nas investigações em curso, colaborando com os esclarecimentos necessários."
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