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Maduro, Morales, Zelaya e Cristina declaram apoio a Lula condenado

Líderes e chefes de Estado de países vizinhos se solidarizam com petista, que tem até 17 horas desta sexta, 6, para se entregar à Polícia Federal, por ordem do juiz Sérgio Moro

Por Luiz Fernando Teixeira
Atualização:

FOTO:WERTHER SANTANA/ESTADÃO Foto: Estadão

Líderes políticos e chefes de Estado da América do Sul declaram apoio ao ex-presidente Lula, que tem prazo até as 17 hs desta sexta-feira, 6, para se entregar à Polícia Federal de Curitiba, para iniciar o cumprimento da pena de 12 anos e um mês de reclusão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no processo do caso triplex do Guarujá.

As manifestações ocorreram antes da prisão de Lula ser decretada pelo juiz Sérgio Moro, da Operação Lava Jato. O venezuelano Nicolás Maduro afirmou que 'o mundo inteiro' abraça Lula e que a 'injustiça dói na alma'. "A direita, diante da incapacidade de ganhar democraticamente, elegeu o caminho judicial para amedrontar as forças populares", disse Maduro.

 Foto: Estadão

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Evo Morales, da Bolívia, declarou que as oligarquias não se interessam 'nem pela democracia e nem pela justiça', além de cravar que Lula foi condenado para 'impedir que volte a ser presidente do Brasil'. "A direita jamais o perdoará por ter tirado 30 milhões de pobres da miséria", disse o chefe de estado.

Manuel Zelaya, ex-presidente de Honduras que foi deposto em 2009 e se refugiou na embaixada do Brasil, disse que Lula é inocente. Zelaya afirma que 'seu único pecado foi enfrentar os Estados Unidos' e 'não obedecer aos conservadores que governam o Brasil'.

Cristina Kirchner, ex-presidente da Argentina, disse que 'as elites nunca se interessaram por justiça ou democracia, além de utilizar o 'aparato judicial' em interesse próprio.

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