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O presidente Michel Temer (PMDB-SP) tem sofrido importantes desfalques em sua equipe de confiança por causa de pendências policiais e judiciais que, em alguns casos, culminaram com a prisão - é o caso do ex-ministro Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo), preso nesta segunda-feira, 3, pela Polícia Federal por suspeita de tentar barrar a Operação Lava Jato.
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Antes de Geddel - que caiu em novembro da Secretaria de Governo em meio a denúncias de pressão sobre o então ministro da Cultura, Marcelo Calero - foi preso em outra investigação o ex-ministro Henrique Eduardo Alves (Turismo), por suspeita de propinas milionárias nas obras da Arena das Dunas, para a Copa/14.
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Antes de Henrique, o ex-deputado e ex-assessor especial de Temer, Rodrigo Rocha Loures, o homem da mala preta, caiu ma malha fina da PF como recebedor de 10 mil notas de R$ 50, somando R$ 500 mil em propina viva da JBS.
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Loures passou quase um mês atrás das grades, até que no sábado, 1.º, foi libertado por ordem do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal.
O ex-vice-governador do Distrito Federal Nélson Filippelli, outro que integrou a equipe de assessores especiais do presidente, foi preso por suspeita de propinas nas obras do Mané Garrincha, também para a Copa. Também foi solto depois.
Geddel, Henrique Alves, Loures, e Filippeli fizeram parte do elenco de absoluta confiança de Temer. Um a um caiu.
Outros aliados homens de Temer são citados em investigações e delações premiadas. Moreira Franco (PMDB-RJ), secretário-geral da Presidência, foi apontado pelo menos 34 vezes em delações da Odebrecht.
O ex-assessor José Yunes, que trabalhou ao lado de Filippelli e do homem da mala dos R$ 500 mil, assumiu ter sido 'mula' do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, pediu exoneração após ser citado em delação do executivo Cláudio Mello Filho, do departamento de propinas da Odebrecht.
Yunes alegou ter recebido um envelope do doleiro Lúcio Funaro - preso desde junho de 2016.