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Coluna do Estadão

| Por Roseann Kennedy

Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia. Com Eduardo Barretto e Iander Porcella

Derrite embarca para Nova York no meio de crise com assassinato de delator do PCC em Guarulhos

Secretário de Segurança Pública de São Paulo vai passar a semana no exterior em conferência sobre segurança pública; governo federal cogita federalizar investigação

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Foto do author Vinícius Valfré
Atualização:

O secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Guilherme Derrite, tem viagem marcada para Nova York, neste domingo, 10. Ele vai sair do País no momento em que há uma crise provocada pelo assassinato de um empresário que delatou o Primeiro Comando da Capital (PCC) nas imediações do Aeroporto Internacional de Guarulhos.

A Polícia Federal abriu, de ofício, um inquérito para investigar o caso. A investigação será realizada de forma integrada com a Polícia Civil de São Paulo. Há suspeita de envolvimento de policiais no crime. As corregedorias das polícias Civil e Militar de São Paulo apuram.

Guilherme Derrite, secretário de Segurança Pública de São Paulo Foto: Werther Santana/Estadão

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Derrite deve ficar cerca de uma semana no exterior. Ele tem presença confirmada em um evento internacional sobre segurança pública que acontecerá na Universidade de Columbia entre 11 e 15 de novembro. O delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Artur Dian, também tem presença confirmada.

O Collaboration and Integrated Policies for Public Security 2024 é um evento organizado pela Comunitas, uma organização da sociedade civil brasileira. Também estão na relação de confirmados para a conferência secretários de outros Estados, prefeitos, deputados e empresários.

Guilherme Derrite será um dos participantes de conferência realizada pela Comunitas, em Nova York, de 11 a 15 de novembro Foto: Reprodução

Procurada para comentar a viagem de Derrite e Dian neste momento, a secretaria informou que o homicídio “é investigado com rigor pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), que iniciou as diligências logo após o fato para elucidar o crime”.

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“A unidade policial tem total autonomia para conduzir as apurações e prender os envolvidos”, disse, em nota.

Como antecipou a Coluna, a Polícia Federal elencou argumentos para que a investigação sobre o caso saia do âmbito estadual. Entre os pontos, o fato de o crime ter sido no perímetro do maior terminal aeroportuário do País, o impacto causado na dinâmica de funcionamento do aeroporto e a repercussão interestadual das consequências do homicídio.