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CPMF: governo foi ao limite de concessões, diz Alencar

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Por Tania Monteiro
Atualização:

O vice-presidente da República, José Alencar, disse hoje que o governo chegou no limite das concessões para a aprovação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), "porque a redução (da alíquota) corresponde a uma diminuição de R$ 8 bilhões". "Ninguém de nós pode dizer que gosta desse imposto. Nós não gostamos. Só que o Brasil precisa dele, porque ele está previsto no Orçamento e representa uma parcela importante desse Orçamento, destinado a questões sociais, como saúde e fome zero", afirmou. Alencar disse que ficou satisfeito com o resultado da votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, favorável à prorrogação da CPMF, o que demonstra, segundo ele, que o governo transigiu um pouco, atendendo a oposição. Alencar acredita também na vitória no plenário da Casa. "Acredito que a vitória seja consagradora e não será uma vitória do governo e sim uma vitória do Orçamento e do equilíbrio orçamentário". Questionado se tinha garantias de que o governo terá os votos para aprovar a prorrogação do tributo no plenário, Alencar respondeu: "Temos segurança que o plenário está convencido, que os senadores estão convencidos de que o Brasil precisa dessa prorrogação e os senadores irão atender essa necessidade nacional". Com relação a liberação de emendas parlamentares para a aprovação do projeto no Senado, Alencar disse que luta para que isso não ocorra. Segundo ele, a liberação de emendas deveria ser impositiva porque foram objetos de aprovação do Congresso e fazem parte do Orçamento.

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