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‘Não é o que diz a esquerdalha’, afirma Bolsonaro sobre economia

Pré-candidato do PSL garante que não compreende o assunto por ser 'uma pessoa humilde', mas que tem escutado conselheiro

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Por Leonencio Nossa
Atualização:
Segundo Bolsonaro, País 'é um avião que vai bater na montanha em dez dias' Foto: Igor Estrela/Estadão

O pré-candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, rejeita acabar com subsídios e privatizar a Petrobrás. A seguir trechos da entrevista.

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- O senhor está ouvindo o economista Paulo Guedes? Sempre ouvi o Paulo Guedes.

- Em áreas, como na questão dos subsídios, o senhor joga o economista para escanteio? Não é jogar para escanteio. Mas ele é contra subsídios.

- Como o senhor vê o debate sobre a privatização da Petrobrás? Está no radar. Só isso e mais nada. Alguns falam em (privatização em) partes, como a distribuição. Mas eu entendo que a energia no Brasil é uma questão estratégica. Eu disse que não entendo de economia, porque sou uma pessoa humilde.

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- Fará carta ao povo brasileiro? Acho que minha palavra e minha vida pregressa valem muito mais que uma carta.

- A atuação do senhor mostra um parlamentar estatizante... De 25 anos atrás? Você muda da semana passada para cá. Você escreveu coisas que hoje não escreve mais. Estão colocando vídeos antigos. Já falei de fechar o Congresso? Já, sim, há 20 anos. Já dei canelada sim. Cheguei aqui como capitão do Exército, novo. Estava aqui com o pessoal anistiado, da luta armada, que matou. Havia o debate comigo. Eu mandava eles para a ponta da praia. É a regra do jogo, não me omiti em falar sobre regime militar. Mas não defendo intervenção.

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- Como será o pacote de medidas que sua equipe discute? O Brasil é um avião que vai bater na montanha em dez dias. Com as medidas, pode bater em oito, mas pode passar por cima da montanha. Vamos tirar o peso da aeronave e permitir que ela suba. Não é tirar direitos, como diz a esquerdalha.

- Com a crise, o senhor cortaria recursos das Forças Armadas? Onde vai ter contingenciamento zero é na Defesa. É o bebê mudo. A ex-presidente Dilma Rousseff desonerou vários setores que não deram retorno. Ali foi para amigo do amigo.

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