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Há mecanismos para superar perda da CPMF, diz Aécio

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O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), disse que o governo federal ainda tenta "encontrar um caminho de unificação do discurso" sobre as compensações pelo fim da receita com a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). Porém, ele observou que o governo tem mecanismos para evitar maiores danos. "A minha expectativa é que o aumento da arrecadação, somado, agregado, complementado pela redução de custos da máquina, redução de gastos correntes do governo, possam permitir que os danos sejam poucos." O governador tucano reiterou que sua preocupação é quanto ao financiamento da saúde e disse que não sabe ainda estimar qual a perda para o Estado. "Mas infelizmente, nós não teremos o volume de investimentos que poderíamos ter na saúde pública em Minas e em todo o Brasil", disse Aécio ao se encontrar hoje com o presidente da Vale, Roger Agnelli, no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte. Ele afirmou também que não acredita em "cortes expressivos" de investimentos em outras áreas. "Em relação ao PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), por exemplo, no que diz respeito às transferências para o Estado de recursos a fundo perdido, não existia absolutamente nada", afirmou.

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