PUBLICIDADE

EXCLUSIVO PARA ASSINANTES
Foto do(a) coluna

Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Em novo programa, Marta engrossa movimento de mulheres contra Bolsonaro

PUBLICIDADE

Foto do author Vera Rosa

Marta Suplicy gravou um vídeo engrossando a campanha das mulheres contra o candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro. A senadora aproveitou sua estreia no canal Universa, da TV UOL, nesta terça-feira, para pregar um movimento contra o que chamou de "retrocesso civilizatório" no País.

PUBLICIDADE

"Vocês já devem ter visto vários vídeos de grosseria do candidato Jair Bolsonaro com mulheres. Mas eu diria para você: 'Vai além da grosseria' (...). Isso significa uma postura da pessoa, né?. Por isso, mulheres unidas contra Bolsonaro (...). Você pode estar pensando: 'Por que é que faz diferença se manifestar, né?", questiona a senadora. Ela mesma responde: "Gente, tudo o que nós, mulheres, conseguimos -- ou grupos excluídos conseguiram -- foi não ficando quietinhos. Se você ficar quietinha e baixa a cabecinha, esquece. Ninguém vai fazer nada por você. Nada cai do céu. A gente se posiciona."

O vídeo traz uma espécie de making of no qual Marta chama o canal Universa de "Conversa", e é corrigida pela produção. "Não é canal Conversa?", pergunta a ex-prefeita, para em seguida cair na gargalhada. O programa será semanal.

No mês passado, Marta anunciou a desfiliação do MDB e disse que faria política "em outras trincheiras", abandonando a vida parlamentar. Ex-petista, ela chegou a ser sondada pelo MDB e pelo Palácio do Planalto para ser candidata a vice na chapa de Henrique Meirelles. Não quis saber de nada.

Longe da disputa, a senadora aparece descontraída no vídeo e chega até mesmo a ensaiar uns passos de dança. Questionada pelo Estado em quem votaria para presidente, ela respondeu: "Não sei. Precisamos aguardar. Espero que mudem as possibilidades."

Publicidade

Apesar das desavenças com Marta, o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) espera o voto da ex-companheira de partido. (Vera Rosa)

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.