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Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

PT é aconselhado a tirar Lula da mira de holofotes

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Por Redação

SINAIS PARTICULARES. Luiz Inácio Lula da Silva,, ex-presidente; por Kleber Sales 

Petistas têm sido aconselhados a convencer o ex-presidente Lula a desistir da candidatura ao Planalto. Em conversas recentes com ministros do Supremo, ouviram que a única forma de ajudar Lula a sair da prisão é tirá-lo dos holofotes. Enquanto o petista estiver todos os dias na mídia e confrontando o Poder Judiciário é impossível que a Corte vote qualquer ação que possa beneficiá-lo, como o fim da prisão após 2.ª instância. A mesma sugestão foi dada ao senador Aécio Neves, razão pela qual o tucano avalia desistir de participar da eleição deste ano.

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Estratégia testada. Um exemplo citado nas conversas com os petistas é o do senador José Serra. O tucano deixou o Ministério das Relações Exteriores e se refugiou no Senado. Desde então, saiu da linha de tiro e já teve um inquérito arquivado no Supremo.

No papel. A agenda oficial do Ministério da Justiça registra apenas um encontro entre Aécio Neves e Osmar Serraglio. Foi no dia 9 de março de 2017. O ex-ministro disse ao jornal O Globo que sofreu pressão do tucano para trocar o delegado que o investigava.

Tá registrado. Renan Calheiros, também acusado por Serraglio de pressioná-lo, teve uma agenda, no dia 23 de março. A Coluna apurou que Aécio costumava frequentar o ministério sem agenda marcada. As assessorias dos políticos não foram localizadas.

Encontro secreto. Geraldo Alckmin conversou na semana passada, em São Paulo, com o publicitário Nizan Guanaes. Estava acompanhado dos coordenadores de sua candidatura ao Planalto Tasso Jereissati e Luiz Felipe d'Avila.

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Só dicas. Nizan deu sugestões para a campanha, mas não vai participar dela. A última vez que atuou como marqueteiro foi na reeleição de FHC. Alckmin fechou com Lula Guimarães, que ajudou a eleger João Doria prefeito de SP.

Cabeça de eleitor. Quem viu as pesquisas qualitativas do ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles, pré-candidato ao Planalto, diz que ele ganha pontos quando as pessoas ficam sabendo que foi presidente mundial do Bank Boston.

Bola da vez. Joaquim Barbosa (PSB) tenta administrar os 25 convites que recebeu de embaixadas para almoçar ou jantar depois que apareceu com 10% na pesquisa presidencial. Querem conhecer as ideias do ex-ministro do Supremo.

Centrinho. Presidente nacional do Podemos, Renata Abreu procurou o deputado federal Júlio Delgado (PSB) para tentar juntar os presidenciáveis do seu partido, Álvaro Dias, e do PSB, Joaquim Barbosa, numa chapa única. O difícil é convencer um dos dois a entrar na corrida como vice. A conversa ainda está em fase inicial.

Esquece. O cancelamento do envio de um batalhão das Forças Armadas para integrar a missão de paz da ONU na República Centro Africana, no segundo semestre, foi decidido no Planalto. Feitas as contas, ficou claro que não há dinheiro para atender as necessidades da empreitada.

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Foco. Seriam deslocados 750 pessoas, aviões, helicópteros e frota de blindados. A ordem de Michel Temer é dar prioridade à intervenção militar na segurança pública do Rio de Janeiro.

CLICK. O presidenciável Álvaro Dias (Podemos-PR) substituiu o bóton de senador, de uso obrigatório no Congresso, por uma bandeira do Brasil na lapela do terno.

COLUNA DO ESTADÃO 

Como esperado. A medida provisória que modifica pontos da reforma trabalhista perderá a validade na próxima segunda-feira. O texto chegou a receber 967 emendas, mas nem sequer teve relator eleito.

Alinhavando. O presidente do Sebrae, Afif Domingos, tenta convencer o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a colocar o projeto que cria a empresa simples de crédito em regime de urgência. Ele diz que já manteve contatos com o Banco Central que manifestou aval ao projeto.

PRONTO, FALEI!

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O deputado federal Julio Delgado (PSB-MG) | Ed Ferreira/Estadão 

"Todo mundo sabe que quem entra na chuva muito cedo acaba se encharcando", DO LÍDER DO PSB NA CÂMARA, Júlio Delgado (MG), sobre Joaquim Barbosa usar os prazos máximos para tomar suas decisões políticas", 

CO REPORTAGEM DE NAIRA TRINDADE E LEONEL ROCHA. COLABORARAM ROBERTO GODOY E LU AIKO OTA

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