Um dos presos por suspeita de envolvimento no desaparecimento do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips foi levado pela Polícia Federal, na manhã desta quarta-feira, 15, para a área de buscas no rio Itaquaí.
Uma equipe de agentes saiu com o homem da delegacia de Atalaia do Norte (AM) e o levou até o porto da cidade, principal acesso às terras indígenas do Vale do Javari.
:quality(80)/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/estadao/RFR7ETFAC5AZRD7CVADJCNNMBM.jpg 768w, https://www.estadao.com.br/resizer/hCvSqGdQeyONVId9xLniiK5ifVs=/768x0/filters:format(jpg):quality(80)/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/estadao/RFR7ETFAC5AZRD7CVADJCNNMBM.jpg 1024w, https://www.estadao.com.br/resizer/5kJDINXiIkHpBngEkVYOyE70P-k=/936x0/filters:format(jpg):quality(80)/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/estadao/RFR7ETFAC5AZRD7CVADJCNNMBM.jpg 1322w)
O suspeito foi colocado em um carro da Polícia Federal e embarcou usando boné, máscara de proteção facial e um casaco com capuz. Os policiais que atuam no caso não quiseram confirmar se o homem decidiu revelar informações que possam elucidar o caso, considerado suspeita de homicídio. Mais cedo, os agentes incluíram um cão farejador na equipe de buscas.
:quality(80)/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/estadao/M4GTMT5XA5EFTC4DFEFQFXX6VA.jpg 768w, https://www.estadao.com.br/resizer/5PiXx41A6BZmvDUz4WNy9j19Hbk=/768x0/filters:format(jpg):quality(80)/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/estadao/M4GTMT5XA5EFTC4DFEFQFXX6VA.jpg 1024w, https://www.estadao.com.br/resizer/Hgv4eF9MoKbho_XgLiEpGbX5Ah4=/936x0/filters:format(jpg):quality(80)/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/estadao/M4GTMT5XA5EFTC4DFEFQFXX6VA.jpg 1322w)
Pereira e Phillips percorriam a região do Vale do Javari. Pereira orientava moradores da região a denunciar irregularidades cometidas em reserva indígena e o jornalista estrangeiro acompanhava o trabalho para registrar em livro que pretendia escrever. Uma das linhas de investigação da polícia é que Pereira e Philips podem ter sido vítimas de grupos que atuam com pesca ilegal na área.
Ainda nesta quarta-feira, a PF deve divulgar resultado de testes de DNA feitos em vestígios humanos que foram encontrados durante as investigações. Parentes de Pereira e Phillips cederam amostras para comparação.
:quality(80)/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/estadao/GZDD45DID5H3BPA2EPZWQQYKZM.jpg 768w, https://www.estadao.com.br/resizer/SJiJ6RIGJn2BndF88X92WdS4zB0=/768x0/filters:format(jpg):quality(80)/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/estadao/GZDD45DID5H3BPA2EPZWQQYKZM.jpg 1024w, https://www.estadao.com.br/resizer/ngEoRWiSBbTw45oUrAkSQ70xmaU=/936x0/filters:format(jpg):quality(80)/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/estadao/GZDD45DID5H3BPA2EPZWQQYKZM.jpg 1322w)
Como revelou o Estadão, a Terra Indígena do Vale do Javari tem apenas seis agentes da Força Nacional de Segurança Pública para atuar no patrulhamento da área de 85 mil quilômetros quadrados. A região é alvo de cartéis de drogas e armas que agem na fronteira do Brasil com Peru e Colômbia. A reportagem identificou ao menos seis pedidos feitos neste ano ao governo para o reforço da proteção na região. Organizações criminosas usam os rios da região para o narcotráfico.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.
Notícias em alta | Política
Veja mais em politica