PUBLICIDADE

Políticos batem boca nas redes após tentativa de assalto que deixou Tabata Amaral ferida em SP

Ricardo Salles, Alessandro Vieira e a própria Tabata discutiram após ironia do bolsonarista; assessor do ex-presidente e secretária de Tarcísio também comentaram

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

A tentativa de assalto à deputada federal Tabata Amaral (PSB), que deixou a parlamentar e pré-candidata à Prefeitura de São Paulo ferida, gerou bate-boca entre políticos nas redes sociais. Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro ironizaram o episódio e foram respondidos tanto por Tabata quanto por outros parlamentares. Em suas redes, Tabata publicou um vídeo em que mostra o lábio e mão cortada e o vidro do carro estilhaçado na tentativa de roubo do celular. Ela e um assessor estavam saindo de um evento do partido no Sindicato dos Padeiros, na Rua Major Diogo, na região da Bela Vista quando ocorreu o crime.

Deputada Tabata Amaral sofre tentativa de assalto no centro de SP Foto: Reprodução/Instagram/tabataamaralsp

PUBLICIDADE

Também pré-candidato em São Paulo, o deputado federal Ricardo Salles (PL) foi um dos primeiros a levar o caso para a arena política. “Interessante ver os candidatos esquerdistas reclamando dos assaltos em SP... Justamente eles que sempre defenderam bandidos e xingaram a polícia. Faz o L agora, para de fingimento e não enche a paciência”, disparou na rede social X, o antigo Twitter.

A própria Tabata respondeu: “Lamentável um ‘político’ transformar mais um caso de violência na cidade em debate ideológico. Que vergonha”.

O senador Alessandro Vieira (MDB-SE) também criticou Salles na publicação. “Postagem de moleque! Independentemente de ideologia, ignorar ou politizar a violência urbana em São Paulo em qualquer capital brasileira é coisa de irresponsável. SP e RJ são governados pela direita. BA e CE pela esquerda. No Brasil inteiro a violência segue um problema grave”, comentou.

Assessor e advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro, Fabio Wajngarten, cotado como possível vice em uma chapa em São Paulo, também foi às redes comentar o caso. “O (Guilherme) Boulos já comentou sobre a ocorrência da Tabata ou travou o HD?”. O deputado do PSOL, que ainda não havia se manifestado, publicou uma mensagem de solidariedade à colega parlamentar. “A cidade de São Paulo vive um momento crítico, com falta de comando e um completo caos na segurança pública”, escreveu Boulos, que também é pré-candidato a prefeito.

Assim como Salles, Marina Helena (Novo-SP) também questionou a tentativa de assalto diante dos posicionamentos de Tabata Amaral. “Fiquei surpresa quando você não votou pelo aumento das penas para crimes como o que infelizmente hoje te atingiu e que atinge brasileiros todos os dias”, escreveu a economista e pré-candidata a prefeita da capital pelo Novo.

Secretária de Estado de Políticas para a Mulher no governo Tarcísio, Sonaira Fernandes, também comentou o caso em tom de ironia. “Tabata certamente foi vítima de um “pequeno delito” praticado por uma vítima da sociedade capitalista, que só roubou pra tomar uma cervejinha. Com toda certeza, Tabata oferecerá solidariedade ao assaltante, e como sinal de sua empatia não irá procurar a Polícia truculenta. SORRY!”, afirmou ela.

Publicidade

Tentativa de furto a repórter da Globo na Paulista também foi pauta

Na sexta-feira, a tentativa de furto a uma repórter da Globo enquanto entrava ao vivo direto da avenida Paulista também mobilizou candidatos à Prefeitura de São Paulo, incluindo a própria Tabata. Alguns aproveitaram para fustigar o prefeito Ricardo Nunes (MDB), candidato à reeleição.

“O reflexo da insegurança que tem tomado as ruas de SP; a repórter Juliane Massaoka sofreu uma tentativa de assalto, na Avenida Paulista, em sua entrada ao vivo no programa ‘Encontro’. Absurdo”, disse Tabata na ocasião.

O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), também pré-candidato, disparou: “Uma cidade sem comando nem controle. São Paulo está abandonada!”.

Já o deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil), que também tem intenção de concorrer, afirmou que “é um absurdo o centro de São Paulo estar largado aos criminosos dessa forma”.

A Prefeitura reagiu afirmando que questões relacionadas à segurança pública devem ser destinadas à Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP), que não respondeu na ocasião. A Constituição dá aos Estados a atribuição de zelar pela área. No caso de SP, a Guarda Civil Metropolitana também tem a tarefa de contribuir com a segurança.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.