SÃO PAULO - O uso de bicicletas tem crescido na região central de São Paulo. É o que aponta um levantamento realizado por uma empresa de mobilidade em parceria com a Associação dos Ciclistas Urbanos de São Paulo (Ciclocidade). A pesquisa mostrou que, no dia 27 de novembro, uma quarta-feira, passaram pela Avenida Paulista 3.203 ciclistas, volume 51% maior do que o registrado no ano passado.
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Já na Rua Líbero Badaró, (na intersecção com o Viaduto do Chá e a Praça do Patriarca), no bairro da República, passaram 1.609 ciclistas ao longo de 14 horas, no dia 3 deste mês, uma terça-feira. O volume de deslocamentos na Líbero Badaró é 65% maior do que o registrado no ano passado.
Segundo a pesquisa, foram 115 deslocamentos em bicicleta por hora. E, de acordo com o levantamento, o fluxo de mulheres usando as ciclovias foi de 5% na República e de 11% na região da Paulista.
A pesquisa também mediu o comportamento dos ciclistas. Na República, em 2010, quando foi realizado o primeiro estudo na região, 20% dos ciclistas pedalavam na contramão. Este ano, o porcentual de ciclistas na contramão caiu para 1%. A mesma tendência foi registrada em relação aos ciclistas que trafegavam nas calçadas – nesse caso, o número caiu de 27% para 3%. Segundo a Ciclocidade, o método usado para fazer a contagem foi desenvolvido pela Associação Transporte Ativo, do Rio.
Dados da pesquisa Origem e Destino, do Metrô, também apontam aumento do uso de bicicletas em São Paulo. Segundo a pesquisa, o número de viagens diárias em bicicleta como modal principal cresceu 24% de 2007 a 2017.
Plano
Na semana passada, a Prefeitura lançou um plano cicloviário que prevê aumento da malha de ciclovias, dos atuais 503 quilômetros para 676. Vias como a Avenida Rebouças passarão a contar com o equipamento. Também é previsto o remanejamento de 25 vias, em um total de 12 quilômetros. O prazo de conclusão apresentado é o fim do mandato do prefeito Bruno Covas (PSDB), em dezembro de 2020.
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