A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) voltou a proibir a comercialização de álcool líquido 70%. A venda do produto havia sido autorizada em 2020 em resposta à emergência sanitária da pandemia de covid-19, mas o prazo da última autorização expirou em dezembro do ano passado.
![](https://www.estadao.com.br/resizer/v2/LIFHTHWYXZDLHCL6O42R7ZTP5E.jpeg?quality=80&auth=358f7bfae2f2c5fb803711d3f2e1aa0bf6547ac9c1fb1a3b7de819a38e0c0d15&width=380 768w, https://www.estadao.com.br/resizer/v2/LIFHTHWYXZDLHCL6O42R7ZTP5E.jpeg?quality=80&auth=358f7bfae2f2c5fb803711d3f2e1aa0bf6547ac9c1fb1a3b7de819a38e0c0d15&width=768 1024w, https://www.estadao.com.br/resizer/v2/LIFHTHWYXZDLHCL6O42R7ZTP5E.jpeg?quality=80&auth=358f7bfae2f2c5fb803711d3f2e1aa0bf6547ac9c1fb1a3b7de819a38e0c0d15&width=1200 1322w)
De acordo com informações da Agência Brasil, estabelecimentos que ainda possuem estoques do produto terão até o dia 30 de abril para esgotá-los e tirá-los de circulação.
Segundo o Conselho Federal de Farmácia (CFF), a venda agora é restrita a lugares como hospitais, laboratórios e empresas, “que necessitam de uma esterilização específica”.
Importante ressaltar que a venda do produto em gel, que possui a mesma eficácia para limpeza, continua liberada.
Leia também
Segundo o órgão regulador, a decisão de proibir a comercialização do álcool 70% na versão líquida se deu pelo fato de o produto ser altamente inflamável.
Antes da pandemia de covid-19, a venda do produto já era proibida. A decisão por tirar o produto do mercado aconteceu em 2002 devido ao alto número de acidentes causados por queimaduras e ingestão, envolvendo principalmente crianças.