Pesquisadores dos EUA criaram um pulmão artificial primitivo que permitiu que ratos respirassem durante horas, num feito que pode permitir o desenvolvimento de órgãos fabricados a partir de células do paciente.
Cientistas constroem pulmão de rato em laboratório
O resultado, descrito na revista Nature Medicine, é o segundo, em um mês, de pesquisadores que buscam regenerar pulmões a partir de células comuns.
No trabalho mais recente, Harald Ott e colegas do Hospital Geral de Massachusetts e da Escola de Medicina de Harvard extraíram células dos pulmões de ratos até que restasse apenas uma matriz, ou armação.
Em seguida, submergiram a matriz num biorreator, juntamente com vários tipos de células do pulmão humano, criando pressões para simular a pressão no interior do corpo humano.
As células colonizaram a armação e cresceram em diferentes tecidos pulmonares, informa Ott.
Quando transplantadas para ratos, funcionaram por cerca de seis horas, ainda que de modo imperfeito.
Os pesquisadores disseram que é possível tentar o experimento com células mais imaturas, como células-tronco embrionárias.
No mês passado, uma equipe da Universidade Yale implantou tecido pulmonar artificial em ratos, ajudando os animais a respirar por cerca de duas horas.