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Artigo: História jornalística do País resguardada

Para o presidente da Biblioteca Nacional, o Estadão eterniza seu maior patrimônio

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Por Redação

A informação sempre foi um bem valioso. Antes da internet, era privilégio de poucos e, por isso, uma importante moeda de troca. Hoje, com um simples clique, qualquer pessoa conectada à rede mundial de computadores pode se informar sobre os mais variados assuntos.

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A mudança de paradigma vivenciada pela sociedade nas últimas décadas tem levado as principais bibliotecas do mundo a avaliar o acesso aos seus acervos sob uma nova perspectiva: como prover a informação necessária para satisfazer uma comunidade cada vez mais global e mais ávida por acesso instantâneo.

Engajada no debate sobre os formatos digitais, a Fundação Biblioteca Nacional (FBN) tem sido uma importante protagonista no processo de democratização do acesso ao conhecimento.

Referência em digitalização de periódicos, manuscritos e iconografias, a instituição vem participando ativamente de projetos que facilitam o acesso ao seu acervo e ajudam a preservá-lo das ações do tempo. Foi o que norteou a criação da BN Digital, que em 2011 triplicou o número de páginas disponíveis para consulta gratuita - feito que se repetirá este ano, graças a um convênio com a Finep e o Ministério de Ciências e Tecnologia - e que registra uma média de 3 milhões de visitas por ano.

Até março de 2013, o acervo chegará a 10 milhões de documentos. Em breve, qualquer internauta poderá consultar jornais históricos como a Gazeta do Rio de Janeiro, fundado com a chegada da Corte portuguesa ao Brasil, em 1808, ou o Correio Braziliense, fundado no mesmo ano por Hipólito José da Costa e editado em Londres.

Neste contexto, a sociedade brasileira tem motivos para saudar a decisão do O Estado de S. Paulo de inaugurar nova etapa na sua gloriosa trajetória em favor da informação e das liberdades. Nosso bom e velho Estadão não só preserva e eterniza seu maior patrimônio como, sobretudo, amplia as condições de acesso. Ao longo de seus quase 140 anos, o Estado sempre esteve aliado ao verdadeiro sentido da palavra "inovação". A digitalização é mais uma demonstração.

Galeno Amorim é presidente da Fundação Biblioteca Nacional

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