O anúncio da compra da empresa de entretenimento Playcenter pela fábrica de chocolates Cacau Show causou um frisson em muita gente. “O Playcenter vai voltar?”, começaram a perguntar os fãs do parque que, por quase quarenta anos, fez a felicidade de milhões de frequentadores e era considerado a “nossa Disney”, quando viagens ao exterior e acesso a brinquedos radicais era coisa para poucos.
Montanha-russa, o brinquedo mais radical do parque paulistano Playcenter por muitos anos. Foto: Acervo Estadão
Todo dia era dia da criança no Playcenter
Bozo no Playcenter
Bozo, opalhaço mais querido no lugar mais querido das crianças nos anos 80, o Playcenter. No dia das crianças, relembre como era esselugar encantado. Foto: Alfredo Rizzutti/Estadão
Vou de táxi
Angélica em show no Playcenter. Foto: Alfredo Rizzutti/Estadão
Montanha russa
O brinquedo mais radical doparque paulistano Playcenter. Foto: Alfredo Rizzutti/Estadão
Angélica e Jairzinho
Angélica e Jairzinho no Playcenter. Foto: Alfredo Rizzutti/Estadão
Angélica e Dominó
Angélica e o grupo Dominó no Playcenter. Foto: Alfredo Rizzutti/Estadão
Branca de Neve
Branca de Neve e os Sete Anões em show no Playcenter. Foto: Alfredo Rizzutti/Estadão
Entrada
Entrar no parque não era tarefa fácil por causa da grande procura. Foto: Alfredo Rizzutti/Estadão
Alegria
Um dia no parque era sinônimo de felicidade e êxtase. O ingresso era chamado de passaporte da alegria. Foto: Alfredo Rizzutti/Estadão
Filas
Até as atrações menos disputadas tinham filas de espera. Foto: Alfredo Rizzutti/Estadão
Roda panorâmica
Roda panorâmica, uma das atrações imponentes do parque. Foto: Alfredo Rizzutti/Estadão
Farra
Crianças em êxtase no La Bamba. Foto: Alfredo Rizzutti/Estadão
Montanha russa
Descida radical na montanha russsa. Foto: Alfredo Rizzutti/Estadão
Playcenter
Vista da roda gigante e teleférico. Foto: Alfredo Rizzutti/Estadão
Splash
Menino observa a subida de carrinho do Splash, atração aquática. Foto: Alfredo Rizzutti/Estadão
Por muitos anos, a montanha encantada era o brinquedo com as maiores e mais demoradas filas. Foto: Alfredo Rizzutti/Estadão
Para todas as idades
Parque tinha atraçãoes para crianças pequenas e grandes. Foto: Alfredo Rizzutti/Estadão
Colossus
A montanha russa comlooping duplo tinha uma das maiores filas do parque. Foto: Alfredo Rizzutti/Estadão
Casa de chocolate
Com o sucesso de público, as grandes marcas sempre estavam presentes com atrações no parque. Foto: Alfredo Rizzutti/Estadão
Show das orcae
Diretamente do Sea World, as orcas foram atração no parque em 1986. Foto: Alfredo Rizzutti/Estadão
Eva
Entrar dentro de uma mulher gigante era a programação educativa para conhecer como funcionava o corpo humano. Foto: Alfredo Rizzutti/Estadão
Tobogã
O escorregador gigante foi a primeira atração do parque, antes mesmo dele ir para a Marginal Tietê. Foto: Alfredo Rizzutti/Estadão
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Mesmo que a Cacau Show resolva reabrir o Playcenter, nunca mais haverá um parque como o Playcenter, por mais caprichado, tecnológico, divertido e legal que seja. Não se trata de saudosimo e nastolgia de pais, mães, tios e tias sentimentais.
As condições que fizeram o Playcenter ser o lugar mágico e de fantasia que ele era não existem mais. O mundo mudou, a cidade mudou, as crianças mudaram. Não têm mais as mesmas carências materiais, tecnológicas e de acesso à diversão que antes. Ainda assim, que venha um novo Playcenter, seja onde for, com muito chocolate.
Reveja em fotos e textos do Acervo Estadão como era o Playcenter:
Playcenter: Veja fotos da inauguração do parque na Marginal do Tietê em 1973
Inauguração
O parque de diversões mais famoso de São Paulo foi inaugurado em 27 de julho de 1973. Essa galeria mostra fotos dos últimos preparativos e da abertura do Playcenter, registradas pelos repórteres fotográficos do Estadão, Alfredo Rizzutti e Sérgio Castro. Foto: Alfredo Rizzutti/Estadão
Marginal Tietê
A história do Playcenter começou em 1971 em frente ao Parque do Ibirapuera. A mudança para o terreno de 110 mil metros quadrados na Marginal Tietê, zona norte da capital, veio dois anos depois. Em julho de 1973 o parque estreou no novo endereço e logo se tornou uma das maiores opções de diversão e lazer da cidade Foto: Alfredo Rizzutti/Estadão
Super Jet
Foi a primeira montanha-russa do Playcenter, com várias subidas, descidas e curvas. A atração possuía 16 metros de altura máxima e alcançava até 80Km/h Foto: Alfredo Rizzutti/Estadão
Filas
Atrações mais disputadas, como a Montanha Russa, formavam enormes filas de espera nos finais de semana. Na foto, trabalhadores que construiram o parque na Montanha Russa. Foto: Alfredo Rizzutti/Estadão
Montanha russa
Era a maior montanha russa do Brasil na época, com 15 metros de altura Foto: Alfredo Rizzutti/Estadão
Telecombate
Além da montanha russa, o Telecombate foi a outra sensação do parque. Eram discos voadores que subiam e desciam a seis metros de altura e que disparavam luzes no vizinho. Ao ser atingido, o disco voador imediatamente caía Foto: Alfredo Rizzutti/Estadão
Disney brasileira
De 1973 a 2012, o parque foi um ícone de diversão de várias gerações Foto: Alfredo Rizzutti/Estadão
Casa do Monstro
A primeira atração de terror do parque era um trem fantasma com dois andares e com sistema suspenso, ou seja, as pernas iam soltas durante todo o trajeto Foto: Alfredo Rizzutti/Estadão
Bonanza
Atração ficava numa área estilo Velho Oeste. Tinha espingardas que disparavam um flash de luz nos alvos do cenário. Foto: Alfredo Rizzutti/Estadão
Para todas as idades
Parque tinha atrações para crianças pequenas, grandes e adultos Foto: Alfredo Rizzutti/Estadão
Alimentação
Uma lanchonete montada embaixo de uma cobertura de lona alaranjada e três mil metros de extensão de espaço para matar a fome Foto: Alfredo Rizzutti/Estadão
Ingressos
Para entrar no parque, adulto pagava Cr$ 2,00, o que equivaleria hoje, segundo o Conversor de Valores do Acervo Estadão, R$ 12,50. Criança pagava metade Foto: Alfredo Rizzutti/Estadão
Passaporte da Alegria
As atrações eram pagas separadamente, e custavam em Cr$ 2,00 e Cr$3,00. A atração mais cara era a Montanha Russa, Cr$ 5,00. Para ter acesso a todos os brinquedos, o Playcenter vendia o Passaporte da Alegria Foto: Alfredo Rizzutti/Estadão
Proprietário
Marcelo Gutlas, o proprietário do Playcenter no dia da inauguração Foto: Alfredo Rizzutti/Estadão
Construção
O parque no novo endereço levou quatro meses para ser erguido Foto: Alfredo Rizzutti/Estadão
Brinquedos
Brinquedos inéditos e a maior montanha russa do Brasil na abertura do parque em 1973 Foto: Alfredo Rizzutti/Estadão
Concorde
Um trenzinho que corria a 90 km/h, o Concorde, era uma das atrações campeã das filas Foto: Alfredo Rizzutti/Estadão
Brinquedos importados
Os brinquedos foram importados da Alemanha, Itália e Estados Unidos e são quase todos inéditos no Brasil Foto: Alfredo Rizzutti/Estadão
Em obras
O parque abriu as portas com apenas a metade dos brinquedos em funcionamento, 15 do total de 30 previstos Foto: Alfredo Rizzutti/Estadão
Maria Fumaça
O trem com vagões levavam os visitantes para percorrer parte do parque Foto: Alfredo Rizzutti/Estadão
Carrossel
Um carrinho do Batman, uma carruagem, um carro de bombeiros, um ônibus vermelho eram as opções de escolha do tradicional e procurado Carrossel Foto: Alfredo Rizzutti/Estadão
Diversão
O parque de diversões mais famoso da cidade atraiu visitantes de todo o país. Sobretudo do interior de São Paulo que organizavam excursões para passar o dia no parque. Foto: Alfredo Rizzutti/Estadão
O fim
O Playcenter funcionou até 29 de julho de 2012, após completar 39 anos. O parque que marcou gerações contabilizou cerca de 60 milhões de visitantes Foto: Alfredo Rizzutti/Estadão
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King Kong no Playcenter
A chegada de King Kong
Caminhão transpotando boneco de King Kong chega ao Playcenter, 1979.Faixa no caminhão que transportava a atração King Kong dizia " Estamos transportando o King King diretamente de Hollywood para o Playcenter em São Paulo" Foto: Alfredo Rizzutti/ Estadão
King Kong no Playcenter
Boneco do gorila gigante King Kong é montado no Playcenter, 1979 Foto: Alfredo Rizzutti/ Estadão
A viagem de King Kong
A viagem de King Kong. O boneco do gorila gigante étransportado por caminhão na Margina Tietêatéo Playcenter, São Paulo, junho de 1979.O gigantesco macacofoi criado para a refilmagem do clássica do cinema produzido por Dino De LaurentiisKing Kong (1976) e o Playcenter conseguiu obter a estrutura para montar sua famosa atração em 1979. Foto: Alfredo Rizzutti/ Estadão
A preparação de King Kong
Funcionários iniciam a montagem da atração King Kong no Playcenter, 1979 Foto: Alfredo Rizzutti/ Estadão
Cabeça de King Kong
Cabeça do boneco King Kong, 1979 Foto: Alfredo Rizzutti/ Estadão
King Kong no guindaste
Corpo do boneco King Kongé erguido por guindaste durante montagem da atração no Playcenter, São Paulo, 18/6/1979 Foto: Alfredo Rizzutti/ Estadão
King Kong suspenso
Montagem da atração do King Kong no Playcenter, São Paulo, 18/6/1979 Foto: Alfredo Rizzutti/ Estadão
King Kong
Montagem de atração no Playcenter, São Paulo, 18/6/1979 Foto: Alfredo Rizzutti/ Estadão
King Kong
Montagem de atração no Playcenter, São Paulo, 18/6/1979 Foto: Alfredo Rizzutti/ Estadão
King Kong na jaula
Atração do King kong atrae multidão ao Playcenter,07/7/1979. Matéria publicada no Estadão de 13/7/1979 contava que o boneco, além de ser capaz de levantar até três toneladas, conseguia executar 82 movimentos diferentes e seu rosto se contorcia em 20 expressões diferentes, “desde o ar de triste e choroso até o de fúria.” Seus movimentos eram comandados por dois microcomputadores. Leia maisaqui Foto: Alfredo Rizzutti/ Estadão
Jessica Lange e Silvio Santos
A atriz Jessica Lange do filme King Kong (1976) e o apresentador Silvio Santos promovem a atração King Kong do Playcenter em 24/6/1977. Foto: Alfredo Rizzutti/ Estadão
Jessica Lange
A atriz Jessica Lange em evento de promoção do filme King Kong, em São Paulo, 22/6/1977 Foto: Alfredo Rizzutti/ Estadão
Contatos fotográficos Jessica Lange
Jessica Lange,São Paulo, 22/6/1977 Foto: Alfredo Rizzutti/ Estadão
Jessica Lange
Jessica Lange,São Paulo, 22/6/1977 Foto: Alfredo Rizzutti/ Estadão
Contatos fotográficos de King Kong
Imagem dos contatos fotográficos do primeiro bonecoKing Kong montado no Playcenter, 22/6/1977 Foto: Alfredo Rizzutti/ Estadão
O primeiro King Kong no Playcenter
Primeiro bonecoKing Kong montado no Playcenter, 22/6/1977 Foto: Alfredo Rizzutti/ Estadão
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Treinamento de orca no tanque instalado no em 1986. Foto: Benedito Salgado
Angélica em show no Playcenter. Foto: Acervo Estadão
Eva: entrar dentro de uma mulher gigante era a programação educativa para conhecer como funcionava o corpo humano. Foto: Playcenter
Vista da roda gigante e teleférico. Foto: Acervo Estadão
Visitantes se divertem na montanha russa do parque de diversões Playcenter, São Paulo, 29/10/1990 Foto: Marcos Mendes/ Estadão
Imagem do tobogã no parque de diversões Playcenter, em 1989 Foto: Luis Antônio Costa/ Estadão
Personagens do evento Noites de Terror assustam os visitantes no Playcenter, em 31/07/1992 Foto: Masao Goto Filho/ Estadão
Visitantes aguardam sua vez na fila do La Bamba, um dos brinquedos mais concorridos do Playcenter, em 12/07/1990 Foto: Márcia Zoet/Estadão
Crianças se divertem no brinquedo Splash do Playcenter em 25/01/1990 Foto: Epitácio Pessoa/ Estadão
Menino observa a subida de carrinho do Splash, atração aquática. Foto: Acervo Estadão
A montanha russa Colossus com looping duplo tinha uma das maiores filas do parque. Foto: Acervo Estadão
Apresentações com os heróis da Marvel marcaram os eventos do Dia da Criança no parque de diversões Playcente, em 1981. Foto: Acervo/ Estadão