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Construção de postos nas fronteiras é inviável, diz Sampaio

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Foto do author José Maria Tomazela

A falta de barreiras físicas de inspeção entre São Paulo e Estados vizinhos foi apontada por produtores e pelo Sindifesa como um dos sintomas do sucatamento da CDA. O presidente do Sindicato Rural de Taquarituba, Marco Antonio dos Santos, diz que a escassez de postos de fiscalização e a falta de agentes fitossanitários põem em risco os pomares de laranja do sudoeste paulista. Segundo ele, faltam, por exemplo, técnicos para o controle do greening, doença dos laranjais que depende da vistoria dos pomares e da erradicação assistida das plantas contaminadas. Conforme Sampaio, o novo sistema de controle vai funcionar como barreiras virtuais para o trânsito de animais e vegetais. ''São Paulo tem mais de cem passagens físicas em direção ao Paraná, Minas e Mato Grosso do Sul, e seria irresponsabilidade dizer que vamos construir postos em todos os lugares.'' Outras medidas incluem a consolidação das leis, normas e decretos referentes à defesa agropecuária e segurança nos alimentos, e a elaboração de protocolos de procedimentos relativos à atividade. O Estado também vai implementar o Programa de Educação Sanitária e pretende financiar, via Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista, a aquisição de kits voltados à defesa agropecuária e à adequação das propriedades produtoras aos princípios modernos de controle sanitário. Será, ainda, criado o Núcleo de Prospecção dos Mercados Internacionais para subsidiar os produtores rurais paulistas interessados em exportar. O núcleo será ligado ao Instituto de Economia Agrícola (IEA) e à Coordenadoria de Desenvolvimento dos Agronegócios (Codeagro). Também será desenvolvida com o apoio de universidades e órgãos de pesquisa uma rede para dar suporte científico ao sistema de defesa agropecuária.

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