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Em São Paulo, 72% dos motoristas aprovam Lei Seca

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Por AE

Estudo encomendado pelo Jornal da Tarde e realizado pelo Instituto de Pesquisa do Grupo Estado (InformEstado) em parceria como Instituto GPP mostra a grande adesão do paulistano às novas normas de trânsito, que prevêem multa de R$ 957 e até prisão para o motorista que apresentar nível de álcool acima de 0,3 miligramas. Dos 450 motoristas entrevistados, 72,7% aprovam a nova lei. Outros 17,3% têm ressalvas e apenas 9,8% são totalmente contra. Uma parcela de 0,2% não sabe ou não respondeu. Se forem considerados os que apontaram ressalvas, mas concordam com a mudança, o índice de aprovação chega a 90%. Sociólogos, psiquiatras e especialistas em trânsito são unânimes em apontar o motivo da aceitação: o alcance das tragédias provocadas pelo consumo exagerado de bebidas alcoólicas. "É um problema que já bateu na porta de todo mundo. A coleção de vidas perdidas no trânsito devido ao álcool já fez vítimas um primo, filho ou conhecido", afirma o presidente da ONG Direção Preventiva, Sérgio Berti. A percepção das conseqüências do beber e dirigir pode explicar outro dado encontrado na pesquisa InformEstado. Até a parcela que confessou degustar algumas doses antes de conduzir veículos (28,9% dos entrevistados) é favorável à nova medida. Dos infratores confessos, 57% aprovam a lei seca. "Esse grande apoio popular exige que a fiscalização se mostre. Precisamos acabar com a sensação de impunidade, a grande inimiga do comportamento seguro", afirma o major da Polícia Militar Ricardo Fernandes de Barros, responsável pelas blitze na capital paulista. As informações são do Jornal da Tarde.

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