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O atraso do Brasil na universalização do saneamento

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Por Gustavo Lopes Alves

Um estudo produzido, este ano, pelo instituto Trata Brasil, mostra que 46,2% das moradias brasileiras têm algum tipo de privação no saneamento. Ou seja, 100 milhões de pessoas não têm rede de esgoto e falta água potável para 35 milhões.

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Na semana passada, a Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou o projeto de privatização da Sabesp. De acordo com o governo do Estado, a medida vai possibilitar atingir as metas de tratamento de esgoto propostas no novo Marco Legal do Saneamento, que universaliza o serviço no país em até 10 anos.

O estudo mostra ainda que estes problemas de falta de água e esgoto atingem mais a população negra. Além disso, moradores que vivem em áreas de urbanização precária, são os mais vulneráveis a problemas de saúde relacionados à falta de saneamento.

Segundo o Sistema Nacional de Informações sobre o Saneamento, seria necessário investir R$ 500 bilhões nos próximos dez anos para solucionar o problema. 

Além do Marco do Saneamento, o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) prevê R$ 34 bilhões nos próximos três anos para melhorias em sistemas de água e esgoto, incluindo iniciativas de conservação e educação ambiental, além de obras.

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Afinal, quais os gargalos a serem enfrentados na questão do saneamento? A privatização é uma saída? No 'Estadão Notícias' de hoje, vamos conversar sobre o assunto com a presidente executiva do Instituto Trata Brasil, Luana Pretto.

O 'Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.

Apresentação: Emanuel Bomfim

Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte 

Sonorização/Montagem: Moacir Biasi

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 Foto: Freepik
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