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Podcast 'No Ritmo da Vida': #44 Urbanização paulistana pós-guerra (1918)

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No início do século XX, a população italiana que começava a chegar em São Paulo há cerca de 100 anos deixa de ser funcionária e passa a ser empresária. Sobre a expansão populacional e o crescimento econômico dos europeus na capital paulista, Antônio Penteado Mendonça conversa com Andrea Matarazzo, ex-embaixador do Brasil na Itália, ex-parlamentar e professor.

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Entre os familiares do convidado, formou-se o conglomerado Matarazzo, a maior organização empresarial do Mundo, abaixo do Equador, formada em pouco mais de 20 anos. Estes e outros homens vindos de fora passaram a casar-se com brasileiras e deram origem ao povo brasileiro novo. "Os imigrantes italianos - vindos de um país mais desenvolvido culturalmente - escreviam para suas famílias e obtinham informação. Existia vantagem comparativa para os que vieram da Europa em relação às tecnologias que já existiam", diz Andrea.

Ao chegarem, perceberam que o Brasil era um país agrícola e criaram o Centro das Indústrias dos Estado de São Paulo para formar a mão-de-obra necessária. "Houve uma seleção natural da imigração com DNA empreendedor e de muita garra e que transformou o Brasil", afirma o ex-embaixador. Depois desta, há uma segunda onda de imigração depois da Segunda Guerra Mundial (1945). "Os brasileiros que estavam em São Paulo contaminaram os imigrantes com o 'ser paulista', com terem orgulho de estar neste Estado, e houve esta mistura muito grande. Um italiano se sente paulista e brasileiro", comenta Matarazzo.

 
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