PUBLICIDADE

Adolescente é morto na porta de escola; mãe de colega usou martelo em ataque

Polícia Militar de Goiás apreendeu e encaminhou suspeitos à Polícia Civil; investigação segue em andamento

Por Rariane Costa
Atualização:

Um rapaz de 14 anos foi esfaqueado e morto na porta de uma escola em Anápolis, Goiás, nesta terça-feira, 20. O crime ocorreu no Colégio Estadual Leiny Lopes de Souza, no bairro Calixtópolis, após uma briga previamente agendada entre estudantes. Além da vítima, adolescente de 13 e 15 anos ficaram feridos e foram encaminhados ao Hospital Estadual de Anápolis Dr. Henrique Santillo em estado grave.

O caso está sob investigação da Polícia Civil, que já apreendeu três suspeitos. Uma mulher de 43 anos e os dois filhos, um jovem de 20 anos e um adolescente de 15, foram detidos e encaminhados à Central de Flagrantes.

Mulher chegou ao local acompanhado de estudantes e usou martelo na confusão. Vítima foi alvo de facada Foto: PM-GO

PUBLICIDADE

Segundo a investigação da Polícia Civil na segunda-feira, 19, houve uma discussão envolvendo vários adolescentes durante uma live, transmissão ao vivo nas redes sociais. Com a confusão, os estudantes combinaram brigar nesta terça-feira, 20, na porta da escola.

A ocorrência foi aberta no início da tarde, por volta do meio-dia, quando a Polícia Militar foi acionada. Com o fim das aulas, os adolescentes se encontraram na porta da escola, conforme haviam combinado.

Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que dois adolescentes, junto de uma mulher, chegam até um grupo na calçada do colégio. Os três são os suspeitos que foram presos pela Polícia.

Após rápida conversa, a briga teve início envolvendo vários adolescentes e a mulher que portava um martelo. A princípio, conforme a Polícia Civil, a briga tinha apenas trocas de socos e empurrões, mas em dado momento um dos jovens, o suspeito de 20 anos, golpeou três adolescentes com uma faca.

A Secretaria de Educação de Goiás lamentou o ocorrido e afirmou, em nota, que está acompanhando o caso. A pasta destacou que a briga foi do lado de fora da escola e disse que os trabalhos nas escolas públicas envolvem “todos os esforços no sentido da promoção de uma cultura da paz”. / COLABOROU ANDRÉIA BAHIA

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.