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Médico acusado de morte por lipo vai a júri popular

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Por RUBENS SANTOS

O médico Denísio Marcelo Caron, de 46 anos, acusado de cometer erros em cirurgias de lipoaspiração e que teve o registro profissional cassado em 2002 pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), vai a júri popular pela morte da advogada Janet Virgínia Falleiro, em 2001. A decisão foi tomada hoje pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 1ª Vara Criminal de Goiânia. Virgínia era casada com o cunhado de Caron e morreu após a operação. A data do julgamento ainda será marcada. Ele é acusado de ter provocado a morte de cinco mulheres - três delas na capital goiana e outras duas em Taguatinga, cidade-satélite do Distrito Federal, além de deformações físicas em outras 29 por complicações cirúrgicas entre 2000 e 2002, quando foi preso e saiu da cadeia quatro dias depois. De acordo com Alcântara, Caron não conseguiu provar a inocência e a maioria das testemunhas - médicos, enfermeiros e instrumentadores - atribuíram a ele a responsabilidade pela morte da advogada. Mesmo assim, durante interrogatório, o médico negou a autoria do crime e atribuiu a morte a "erros de procedimento" do médico José Eduardo Mekedessi, durante a drenagem no local da cirurgia.

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