PUBLICIDADE

Procon quer diminuir tempo de espera na fila da balsa

PUBLICIDADE

A prefeitura de São Sebastião, no litoral norte de São Paulo, e o Procon, aguardam decisão da Justiça para tentar colocar fim no problema da fila da balsa, que se arrasta há anos e se agrava no verão. O Procon quer que a Desenvolvimento Rodoviário S.A (Dersa), responsável pela travessia entre São Sebastião e Ilhabela, solucione o problema, que acarreta transtornos ao trânsito das duas cidades e a turistas e moradores. Até a tarde de sexta-feira, a Dersa não havia sido notificada da ação, segundo a Assessoria de Imprensa da empresa. A decisão cabe ao juiz Guilherme Kirschner, que ainda não teria se manifestado. Desde que a prefeitura de Ilhabela decidiu regulamentar a entrada de veículos no município, a partir de março, a prefeitura de São Sebastião tratou de tomar medidas para não ser prejudicada pelas filas de até 3 quilômetros. Em nota oficial divulgada na sexta-feira, a prefeitura de São Sebastião informou que, enquanto a Justiça não obrigar a Dersa a resolver o problema, "o poder público da cidade vai continuar pagando a conta e os munícipes sofrendo os transtornos". A administração chegou a colocar placas impedindo as filas e obrigando os motoristas a ficarem em fila somente na área da Dersa. De acordo com o advogado do Procon, Christian Pinto Abendroth, o objetivo é tentar uma liminar para que o tempo máximo de espera na fila não ultrapasse os 30 minutos durante os feriados prolongados e a temporada de verão sob pena de aplicação de multa à empresa. "Os turistas e usuários estão sendo lesados a partir do momento em que entram na fila até o embarque porque o tempo tem sido, em média, de até três horas. Vamos pedir não só reparação por danos morais, mas que a empresa ofereça um serviço mais eficaz e, conseqüentemente, acabe com o problema", diz Abendroth.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.