A rápida propagação da gripe H1N1 na Argentina ameaça o tradicional ritual de beber o mate coletivamente. A infusão da erva-mate local é tomada em grupo e de um mesmo recipiente. Os médicos estão pedindo para não se compartilhar a bebida e assim prevenir a doença. Em todas as casas argentina há pelo menos uma pequena cuia onde se coloca a água e a erva-mate para se preparar e tomar o mate. A bebida é tomada por intermédio de um canudo e compartilhada entre amigos, colegas de trabalho e familiares. O costume, porém, passou a ser um risco, já que a gripe provocou mortes e infectou centenas no país. "O mate não é higiênico, cada um deve tomar o seu", advertiu a médica Silvia González Ayala, em entrevista a uma rádio local. "Nos criticam por dizer isso, porque dizem que a graça é tomar junto, mas o problema não são só as doenças respiratórias. Outras também podem ser transmitidas pelo mate", disse.
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