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Saint Paul, uma terra de muitos sotaques

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Por Redação
Atualização:

As estatísticas do registro civil mostram que São Paulo já não é mais uma cidade tão estrangeira como era há algumas décadas. Em 1950, 12% dos casamentos ocorridos na cidade incluíam pelo menos um cônjuge estrangeiro, ante apenas 2% no ano passado. Além disso, a proporção de estrangeiras no total de mulheres que tiveram filhos passou de 8% para 1,4% e a proporção de óbitos de não-brasileiros no número total de mortes caiu de 24% para 7%, segundo levantamento divulgado pela Fundação Seade. Nos últimos anos, no entanto, essa tendência vem aos poucos se revertendo. De acordo com a Polícia Federal, houve um aumento de 51% no total de novos registros de estrangeiros no Brasil, de 2004 a 2007 - grande parte deles na cidade de São Paulo. A população estrangeira que mais cresce hoje na capital paulista é a de bolivianos. O Departamento de Estrangeiros do Ministério da Justiça contabilizava 35 mil bolivianos regularizados na capital em 2008, um número que certamente cresceu após a anistia concedida em 2009, por meio de decreto presidencial. Segundo os dados oficiais, 42 mil estrangeiros foram regularizados no ano passado - 80% deles no Estado de São Paulo. No total, 16.881 bolivianos, 5.492 chineses, 4.642 peruanos, 4.135 paraguaios, 2.700 africanos, 2.390 europeus (de qualquer nacionalidade), 1.129 coreanos e 274 americanos "adotaram" o Brasil.

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