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Destaques da SP-Arte: artistas e galerias para ficar de olho

A diversidade foi um dos pontos fortes da feira neste ano

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Foto do author Alice Ferraz
Foto do author Lais Romagnoli
Atualização:
Artistas e obras que foram destaque na SP-Arte 2025. Foto: Colagem de Thaís Barroco com fotos de Ana Pigosso, Eduardo Ortega, Estúdio em Obra, Rafaela Campana, Rodney Smith, Thiago Almeida e Zipper Galeria

A edição mais recente da SP-Arte reforça sua posição como vitrine da arte contemporânea. Entre os muitos artistas em exibição, oito nomes se destacaram por propostas visuais marcantes, narrativas autorais e diálogo direto com temas atuais. A diversidade foi um dos pontos fortes da feira neste ano.

Na Yehudi Hollander-Pappi, Julia Gallo apresentou obras que equilibram o rigor formal e a espontaneidade do gesto, desafiando os limites do suporte.

Na Fortes D’Aloia & Gabriel, Márcia Falcão chamou atenção com retratos vibrantes e figuras que transitam entre o real e o imaginário — corpos negros, femininos e dissidentes ocupam o centro da cena com força simbólica e política.

Já na Galeria Marilia Razuk, Esther Bonder explora as relações entre palavra e imagem, matéria e conceito, em trabalhos precisos e sensíveis.

Na Casa Triângulo, Thix propôs uma reflexão sobre identidade e território, criando uma arqueologia afetiva do corpo e dos espaços.

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Na Sardenberg, Luciana Maas destacou-se com superfícies que valorizam o detalhe e o silêncio, em obras sutis e contidas.

Representada pela Zipper, Jessica Costa abordou ancestralidade e memória com o uso de materiais orgânicos.

Na Athena, Ayla Tavares traz diálogos com a prática arqueológica para lidar com questões relativas às possibilidades de habitar o mundo.

Já a galeria Mario Cohen, que começa a representar no Brasil o fotógrafo Rodney Smith, trouxe o icônico trabalho de fotos que combinam o retrato e paisagem com toque surrealista.