O Jockey Club de São Paulo formou 16 jovens em curso de extensão voltado para a preservação e restauração de patrimônio histórico.
As aulas ocorreram dentro da ação Ateliê de Artes e Ofícios, realizada no Hipódromo Cidade Jardim, complexo de edifícios tombado pelo Estado de São Paulo e considerado o maior complexo do mundo em área da ocupação em estilo Art Déco.
O Ateliê de Artes e Ofícios faz parte do Programa de Restauro, iniciado em 2020, que abrange intervenções no prédio das tribunas sociais, incluindo o pórtico, o passadiço, os salões sociais e mobiliários.
Em 2023, foi autorizada a captação de mais R$ 48 milhões de recursos via Lei Rouanet, para novas etapas de recuperação do complexo de edifícios.

Em sua terceira edição, o curso teve apoio financeiro das empresas MRS Logística, CSN e XP Inc, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, e ofereceu gratuitamente conteúdos teóricos e práticos. Os participantes receberam bolsa-incentivo de meio salário mínimo para auxiliar na frequência das aulas.
”O Jockey Club é um dos maiores patrimônios em estilo Art Déco do mundo e abriga diversas obras de relevância. É um espaço aberto a toda a população e este curso foi uma forma de integrar a comunidade a esse grande projeto de restauração. O objetivo é resgatar não apenas a história de São Paulo, mas também a de todo o país, devido à sua significativa representatividade histórica e cultural”, explicou Wolney Unes, diretor técnico da Elysium Sociedade Cultural, organização responsável pelo projeto de restauro.
Em tempo: o Jockey Club de São Paulo conseguiu no início do mês uma liminar contra a lei que proíbe as corridas de cavalo na capital. A norma havia sido sancionada pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB) no último dia 28.
Pela decisão, o poder municipal não pode punir o clube por manter as suas atividades até o julgamento do mérito da ação, que continua em tramitação na Justiça.
