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Uma geléia geral a partir do cinema

Foi 'massa', mora!

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Felipe Brida me cobra um post chamando os amigos para o debate de amanhã à noite, na Fnac de Pinheiros, sobre os 90 anos da United Artists. Estaremos Rubens Ewald filho, o Felipe, eu e espero que muitos mais, mas amanhã a gente conversa. Passei uma manhã agitada, cheia de textos para redigir na edição de amanhã do 'Caderno 2'. E, para dizer a verdade, ainda estou meio traumatizado com a experiência de ontem à noite. Arrastado pelas amigas Leila Reis e Fátima Cardeal - arrastado é figura de retórica - fui ao Bar Brahma ver o show de Wanderléia. Para o bem e para o mal, 'Foi Assim', 'Pare o Casamento' e outros hits fazem parte da minha (de)formação estética. Brinco. Ocorre que desde terça, na conversa com Carlos Reichenbach e, na verdade, desde antes, quando assisti a 'Falsa Loura', tenho refletido cá com meus botões sobre o brega no nosso,ou no meu imaginário. Andava, digamos assim, mergulhado naquele universo, mas nada me preparava para o brega ao vivo, em cores e galopante, do show de ontem no Brahma. Era o público mais bizarro que já vi - não me excluo -, mais bizarro do que o do Bob Dylan no Via Funchal, que já tinha sido o ó. O Brahma faz o 'crossover', talvez porque o chope de lá é bom. Vai gente de tudo o que é categoria social, A, B. C, Z e até sem categoria nenhuma, dali das redondezas. Sem preconceito, só constatação. Além de toda a galera GLS, o recinto, como se diz, estava cheio de velhinhos e velhinhas, muitos deles parecendo que iam morrer no minuto seguinte. Mas bastou a Wandeca sapecar o 'Exército do Surfe' - 'Nós somos jó-ovens/jó-ovens/jó-ovens...' - para aquele instituto geriátrico se sacudir feito ingrediente de vitamina no liquidificador. Pode não ter sido uma experiência 'estética', mas sociológica...

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