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CDs que não receberam a devida atenção

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Por Agencia Estado
Atualização:

Com a torrente de informações que nos cai sobre a cabeça todos os dias, é natural que até mesmo coisas importantes escapem à nossa atenção. Se você não ouviu os discos que se seguem, dê a eles uma segunda chance de escuta. Todos eles merecem muita atenção. Grandes Pianistas Brasileiros - Os primeiros 14 volumes da coleção projetada pelo selo Master-Class para ter 60 Cs já estão disponíveis. Como esse é o mais importante projeto discográfico até hoje dedicado aos intérpretes brasileiros, esses discos são um autêntico must. Comece pelos três primeiros, que têm deslumbrantes atuações de Antonietta Rudge, Guiomar Novaes e Magda Tagliaferro. A gravadora Movieplay lançou aqui seis CDs da etiqueta Marco Polo com obras orquestrais do nossos compositor maior, Heitor Villa-Lobos. Com execuções de boas orquestras européias, esses impactantes afrescos sonoros ? Danças Características Africanas, Rudepoema, Alvorada na Florestas Tropical, dentre outros ? têm leituras particularmente expressivas do maestro carioca Roberto Duarte. De Tatuí para o mundo - Tatuí, cidade distante 150 km da capital, é famosa por Conservatório e Música, de alto nível. Pois a Orquestra Sinfônica Paulista, de Tatuí, lançou em selo próprio um disco que, além de importante é uma delícia de ouvir. Tendo o excelente saxofonista americano Dale Underwood, como solita, a orquestra se exibe rebrilhante em obras para esse instrumento assinadas por Villa-Lobos, Radamés Gnatalli, Hudson Nogueira e Edson Beltrami. Uma verdadeira festa sonora. Um Cravo Colossal - O nosso grande cravista Edmndo Hora colocou na praça, em produção independente, uma homenagem ao compositor barroco alemão Johann Jakob Froberger. Essa música, refinadíssima tem nele um intérprete de primeira ordem, que nos faz ficar comovidos com as ?lamentações? do velho mestre que viveu antes de Bach. Paisagem Brasileira - Estreando em disco feito em Londres (etiqueta Meridien), o flautista Marcelo Barboza e a pianista Lídia Bazariam mostram para o mundo algo da música feita no Brasil. O repertório, que inclui coisas deliciosas assinadas por Pattápio Silva e Radamés Gnatalli, também conta com obras se Camargo Guarnieri, Osvaldo Lacerda, José Siqueira e Francisco Braga. Ressurreição. Em selo próprio e produção caprichada, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, Osesp, documentou o concerto de estréia da sua nova sede, a Sala São Paulo, ocorrida em julho do ano passado. Reunindo cantores solistas e coro às suas forças instrumentais, a melhor orquestra da América do Sul forneceu-nos uma vigorosa e comovente execução da Segunda Sinfonia de Mahler, conhecida como Ressurreição. Isso, sob a batuta eletrizante de John Neschling.

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