PUBLICIDADE

Disco esquecido de Miles Davis, 'Rubberband' será lançado em setembro

A carreira do trompetista e compositor será revivida em álbum redescoberto depois de 34 anos

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

A carreira do trompetista e compositor Miles Davis será revivida com o lançamento de um álbum esquecido, Rubberband, que depois de 34 anos será lançado no próximo dia 6 de setembro.

PUBLICIDADE

O inventor de muitos estilos de jazz conhecidos, o músico decidiu em 1985 deixar a companhia com a qual estava há 30 anos, Columbia Records, e fechou com a Warner Bros. Records.

Em outubro desse mesmo ano, Davis (1926-1991) começou a gravar em Los Angeles Rubberband com os produtores Randy Hall e Zane Giles.

Neste momento, sua forma de fazer música tinha mudado radicalmente e começou a incluir ritmos de funk e soul com a ideia de ter no disco a colaboração de Al Jarreau e Chaka Khan, que consideravam o meio ideal para seu novo caminho.

O trompetista de jazz Miles Davis durante a gravação de 'Kind of Blue' Foto: Don Hustein/Sony Music

Mas, enquanto isso, tinha aparecido outro projeto em seu radar que acabou lhe interessando mais, Tutu, o disco que acabou gravando.

Em 2017, Hall, Giles e o sobrinho de Davis, Vince Wilburn, Jr., começaram a trabalhar para terminar Rubberband.

O álbum, que será lançado pelo selo Rhino, contém 11 músicas nas quais Wilburn volta a tocar bateria, como já fez nas sessões originais de 1985-1986.

Publicidade

Na versão final, participaram vários artistas convidados, entre eles a cantora Ledisi - Rubberband of life - e Lalah Hathaway, filha de Donny Hathaway.

Davis, que toca trompete e teclado no álbum, foi acompanhado no estúdio pelos teclistas Adam Holzman, Neil Larsen e Wayne Linsey; o percussionista Steve Reid; o saxofonista Glen Burris e Wilburn na bateria.

A capa do disco é um desenho de Davis. "A música é uma pintura que se pode escutar e a pintura uma música que se pode ver", dizia o músico, um dos mais influentes do século 20. 

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.