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32 mil bovinos são sacrificados no MS por causa da aftosa

Os cálculos iniciais do governo indicavam a necessidade de abate de 25 mil bovinos.

Por Agencia Estado
Atualização:

Três meses após a confirmação do primeiro foco de febre aftosa no Mato Grosso do Sul, o sacrifício dos rebanhos infectados ou dos animais que tiveram contato com bovinos doentes foi concluído, informou nesta quarta-feira o coordenador-geral de Combate às Doenças Animais do Ministério da Agricultura, Jamil Gomes de Souza. Os cálculos iniciais do governo indicavam a necessidade de abate de 25 mil bovinos. "Quando os abates começam não sabemos quando os trabalhos serão concluídos", disse. De acordo com ele, 32 mil bovinos foram sacrificados no Estado. Após os abates, as fazendas são desinfetadas para depois abrigar animais sentinelas - bezerros não vacinados contra a febre aftosa. O objetivo é avaliar se o local está "limpo", ou seja, livre da doença. Souza calculou que dois mil animais sentinelas serão alojados nessas fazendas. Material para análise sorológica será coletado no ingresso dos animais nas fazendas. Outras duas coletas serão feitas no 14º e 28º dia de permanência nas propriedades. Erradicação Souza participou do encontro entre o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, e empresários americanos que avaliam o Plano Hemisférico para Erradicação da Febre Aftosa. O Grupo Interamericano para Erradicação de Febre Aftosa (Giefa), que visita o Brasil nesta semana, conta com US$ 49 milhões para ações de erradicação da doença nas áreas críticas do continente, que incluem as fronteiras do Brasil com o Paraguai e com a Bolívia, além da região do Chaco, Venezuela e Equador.

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