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Acordo sobre dívida dos Estados tem de ter mínimo de consenso, diz Pacheco

Presidente do Senado disse que vai convocar reunião com governadores na semana que vem para discutir proposta do governo

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Por Giordanna Neves (Broadcast), Fernanda Trisotto (Broadcast) e Gabriel Hirabahasi (Broadcast)

BRASÍLIA - O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou nesta segunda-feira, 8, que vai convocar na semana que vem uma reunião com os governadores para discutir sobre a proposta apresentada pelo Ministério da Fazenda sobre a renegociação das dívidas dos Estados. De acordo com o senador, que se encontrou com Fernando Haddad para tratar sobre a agenda legislativa dos próximos meses, é preciso haver um projeto “minimamente de consenso” e que não seja apenas um modelo do governo federal.

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Além das discussões sobre repasse dos ativos dos Estados para União e alterações no índice de correção dos valores devidos, Pacheco reforçou que há por parte dos governadores uma pretensão em reduzir o estoque da dívida como ocorre no programa Refis.

O presidente do Senado ponderou que há disposição do governo em buscar um regime sustentável para quitação da dívida e propor uma alternativa que de fato vise o pagamento dos valores devidos e não a postergação, como ocorre com o Regime de Recuperação Fiscal (RRF).

Presidente do Senado diz que texto não pode ser só do governo federal Foto: Wilton Junior/Estadão

Pacheco também afirmou que a União e o governo de Minas Gerais pretendem fazer um novo pedido ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Kassio Nunes Marques para a prorrogação de todos os prazos do processo de RRF do Estado.

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, reforçou que há um compromisso da União para prorrogar o início do pagamento da dívida de Minas junto ao governo federal. O ministro também disse que o Poder Executivo vai acelerar o diálogo com os Estados sobre o programa de renegociação das dívidas.

Agenda

Pacheco, afirmou ainda que a Casa votará ainda neste mês os projetos de lei que tratam dos seguros, do processo de falência de empresas, do mercado de crédito de carbono e do combustível do futuro. Os projetos fazem parte da chamada “agenda microeconômica” abraçada pela equipe econômica.

Os textos que tratam das falências, do mercado de crédito de carbono e do combustível do futuro já foram apreciados pela Câmara. Após a reunião no Senado, Haddad disse que a pauta legislativa está muito bem alinhada e haverá um “esforço concentrado” em abril e maio para votar esses projetos.

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