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British Airways cancela vôos para 11 de setembro

Por Agencia Estado
Atualização:

Após a Air France anunciar hoje cedo que cancelará dois vôos para Nova York e Washington no dia 11 de setembro, primeiro aniversário dos atentados terroristas, a British Airways, maior companhia aérea da Europa, informou que não realizará 26 vôos para os Estados Unidos, incluindo um para Barbados, na mesma data, devido ao baixo número de reservas. A empresa, no entanto, fará outros 27 vôos de retorno para os EUA nesse dia, para os quais serão transferidos os passageiros que já haviam feito reservas para os vôos que foram cancelados, disse uma porta-voz da empresa. Os destinos que serão afetados incluem Orlando, Washington D.C., Nova York, São Francisco, Phoenix, Miami, Boston, Filadélfia e Barbados. Os cancelamentos são particularmente importantes para a British, pois a operadora tradicionalmente obtém cerca de metade de sua receita com rotas transatlânticas. Na semana após os atentados no ano passado, a British perdeu 48 milhões de libras em receita por causa do fechamento do espaço aéreo dos EUA. Lucro de US$ 247,7 mi no trimestre A British Airways anunciou hoje que o lucro operacional no primeiro trimestre fiscal até 30 de junho de 2002 subiu acima das expectativas, principalmente devido à uma queda de 14,6% nos custos, mas a operadora disse que a receita em 2002 será menor do que no ano passado. O lucro antes dos impostos no trimestre subiu para 65 milhões de libras esterlinas (US$ 101,9 milhões), em relação aos 40 milhões de libras esterlinas em igual período de 2001, apesar de muitos analistas estimarem queda. O lucro operacional no primeiro trimestre fiscal foi de 158 milhões de libras esterlinas (US$ 247,7 milhões), contra previsão dos analistas de 88,5 milhões de libras esterlinas (US$ 138,7 milhões). A receita no período caiu para 2,05 bilhões de libras esterlinas (US$ 3,14 bilhões), de 2,29 bilhões de libras esterlinas em 2001. A BA reduziu a capacidade em 14,5% e o tráfego declinou 13,8% no trimestre. Esses efeitos, no entanto, foram contrabalançados pelo corte nas despesas operacionais em todas as áreas, inclusive mão-de-obra, combustíveis e venda. Rod Eddington, executivo-chefe da empresa, disse que a redução de custos continuará sendo o foco da BA até o final do ano, já que a receita deverá ser menor do que em 2001, devido à moderação nas economias globais. Eddington afirmou ser impossível prever quando a demanda, e portanto a receita, se recuperarão, dada a incerteza da economia global.

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