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CNBC: Geithner diz que dólar forte é do interesse dos EUA

Secretário acrescentou que EUA planejam decisões que irão sustentar confiança nos mercados financeiros

Por AE-Dow Jones
Atualização:

Depois de fazer comentários sobre uma nova moeda de reserva global que derrubaram o dólar ante o iene e o euro, o secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, disse à cadeia de notícias CNBC que quer deixar clara sua posição favorável ao dólar forte. "Um dólar forte é do interesse da América", afirmou, repetindo uma fala comum aos chefes do Departamento do Tesouro. Geithner acrescentou que os Estados Unidos planejam tomar decisões que irão sustentar a confiança nos mercados financeiros e no dólar.

 

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Durante um evento pela manhã no Conselho de Relações Exteriores, em Nova York, Geithner elogiou o líder do Banco Central da China, que no início da semana pediu a instauração de uma nova moeda de reserva internacional.

 

O presidente do BC chinês, Zhou Xiaochuan, defendeu a criação de uma moeda de reserva internacional não relacionada a qualquer nação como uma das medidas para reestruturar o sistema financeiro global, sugerindo o programa de Direitos Especiais de Saque (Special Drawing Rights) do FMI como alternativa.

 

Geithner esclareceu depois sua posição, dizendo que o "dólar continua sendo a moeda de reserva dominante no mundo" e que provavelmente seguiria assim por mais tempo.

 

Durante sua entrevista à CNBC, Geithner disse que a China está desempenhando "um papel muito estabilizador" na economia mundial. "Estamos trabalhando muito próximos a eles (chineses)", disse, acrescentando ter confiança nas políticas que a China está perseguindo.

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O secretário também acrescentou que acredita que o Departamento do Tesouro tem fundos suficientes de seu pacote de resgate de US$ 700 bilhões para empreender novos esforços para enfrentar a crise. "Há recursos substanciais" no Programa para Alívio de Ativos Problemáticos (Tarp, na sigla em inglês), disse à CNBC. "Iremos usar esses recursos tão rápida e efetivamente possível". Geithner acrescentou que o setor privado tem que estar dispostos a tomar riscos para ajudar na recuperação da economia. As informações são da Dow Jones.

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