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Bastidores do mundo dos negócios

Com R$ 600 mi de receita, Hipolabor tem frentes para genéricos e inovações

Farmacêutica investiu R$ 300 milhões nos últimos cinco anos, destinados sobretudo a um novo parque industrial em Montes Claros (MG)

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Por Cristiane Barbieri (Broadcast)
Líder no mercado de genéricos injetáveis prepara-se para avançar em genéricos com outras formas de aplicação, desenvolvimento de novas moléculas e produção de insumos para a indústria Foto: Ray Motta/Divulgação

Líder no mercado de genéricos injetáveis, a Hipolabor prepara-se para saltos mais ambiciosos. Depois de investir R$ 300 milhões nos últimos cinco anos, destinados sobretudo a um novo parque industrial em Montes Claros (MG), a empresa prepara-se para avançar em genéricos com outras formas de aplicação, desenvolvimento de novas moléculas, bem como na produção de insumos para a indústria.

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Para isso, a empresa, que faturou R$ 600 milhões no ano passado, prevê investir mais R$ 200 milhões até 2028. O dinheiro será utilizado na implantação de novas linhas de produção, que atenderão ao plano de produzir mais linhas de genéricos. A ideia é fornecer aos clientes institucionais que atende, principalmente redes hospitalares privadas e distribuidoras, genéricos em forma de xaropes, cremes, comprimidos, cápsulas e soluções orais.

Hoje, a Hipolabor é a quinta fabricante de genéricos do País, segundo a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Segundo Renato Alves, presidente da Hipolabor, a ideia é registrar 36 pedidos de novos medicamentos junto ao órgão, até 2026.

Em outra frente, a de pesquisa e desenvolvimento de novas moléculas, a empresa tem feito parcerias com universidades dentro e fora do Brasil. Em uma delas, está sendo feito o desenvolvimento de uma vacina contra Covid em parceria com a UFMG, baseada em mRNA, que está em fase dois de testes.

Numa terceira frente de negócios, a Hipolabor tem conversado com farmoquímicas para tentar amarrar um projeto de produção de matérias-primas no Brasil. “A menor dependência em relação ao fornecimento de insumos da China e da Índia foi muito falada durante a pandemia”, diz ele. “Muita gente desistiu, mas estamos levando esse plano adiante.”

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Na estruturação desse projeto, a empresa tem tido conversas com bancos para financiar essa nova frente de atuação. Por se encontrar em região com benefícios concedidos pela Sudene, a fábrica conta com linhas de crédito atraentes, além dos benefícios tributários.

A empresa também tem tentado fazer aquisições. O objetivo, para este ano, é aumentar em 10% o faturamento e a geração de caixa medida pelo Ebtida (lucro antes de impostos, depreciação e amortização). Hoje, essa geração de caixa está em 32% sobre a receita líquida.

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 10/04/24, às 11h57.

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