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A gestora de recursos RBR, paulistana do Itaim Bibi, está vendo chances de brigar de maneira competitiva no maior mercado imobiliário do mundo: os Estados Unidos. A companhia vai montar um fundo para financiar obras e a compra de terrenos ou empreendimentos prontos nos States - algo que poucos agentes brasileiros, ou talvez nenhum, conseguiram fazer sistematicamente até agora. O plano inicial é captar o equivalente a cerca de US$ 100 milhões, ao longo do segundo semestre, para o novo fundo.
Toma lá dá cá. Com a queda na taxa básica de juros (Selic) para os patamares mais baixos da história no Brasil, surgiram brechas para a arbitragem de preços e oferta de crédito para estrangeiros em patamares competitivos com aqueles praticados no mercado lá fora, afirma o fundador e presidente da RBR, Ricardo Almendra (ex-Credit Suisse e ex-Benx Incorporadora).
Time is money. Essa não será a primeira tacada da gestora paulistana no mercado imobiliário americano. A companhia montou em 2018 um instrumento de investimento offshore para a compra, reforma e revenda de 23 prédios residenciais nas regiões de Manhattan e Brooklyn, em Nova York. Foram invesidos US$ 120 milhões, com retorno de 20% em dólar na revenda das primeiras unidades. Uma nova plataforma offshore está sendo colocada de pé agora, para repetir a mesma estratégia. A nova versão já captou US$ 40 milhões de um total de US$ 70 milhões programados.
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