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Bastidores do mundo dos negócios

Do Softbank à Shein, Marcelo Claure para a presidência da Bolívia?

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Foto do author Altamiro Silva Junior
Por Aline Bronzati (Broadcast) e Altamiro Silva Junior (Broadcast)

Empresário que trouxe a Shein e o Softbank para a América Latina, Marcelo Claure, foi ‘escalado’ no fim de semana por torcedores bolivianos para a presidência da Bolívia, por meio de uma de suas grandes paixões: o futebol. O pedido foi feito em uma das tradicionais e enormes faixas que costumam ser trazidas pela torcida nos jogos e acompanhada por um grito de guerra, que menciona o executivo.

Post de Marcelo Claure com torcida pedindo para que se candidate à presidência da Bolívia Foto: Twitter

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Claure, atual número dois do mundo na varejista de moda Shein, postou a imagem com o pedido para ser candidato à presidência da Bolívia em seu perfil no ‘X’, o antigo Twitter, agradecendo o gesto, mas com uma recusa para o convite. “... devo esclarecer que não posso aspirar à Presidência da Bolívia????, pois o meu conhecimento de política é limitado e a Constituição não o permite”, escreveu o investidor, que vive nos Estados Unidos e em constantes viagens.

Apesar disso, Claure disse que está “empenhado” em apoiar o futuro presidente da Bolívia diante dos desafios no país, prometendo capital, experiência e os seus contatos internacionais. O bilionário lamentou ainda que o atual presidente da Bolívia, Luis Arce, não tenha aceitado sua ajuda a despeito de “várias tentativas”.

Claure é sócio da gestora eB Capital, de Pedro Parente

No Brasil, Claure se tornou sócio, em outubro, da gestora eB Capital, que tem Pedro Parente, ex-presidente da Petrobras, entre seus fundadores e R$ 5 bilhões em ativos. À frente do Softbank, Claure ajudou a criar dois fundos de bilhões de dólares para a América Latina, que investiu em nomes como Nubank, Rappi e Gympass. Ele também foi um dos principais reponsáveis pela expansão da Shein no mercado brasileiro.

A Bolívia elege novo presidente em 2025 em meio a desafios políticos e econômicos. O ex-presidente Evo Morales acusou o atual governo de tramar um “plano obscuro” para retirá-lo da disputa.

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Enquanto isso, a Fitch Ratings rebaixou a classificação de risco de longo prazo em moeda estrangeira do país, de ‘B-’ para ‘CCC’, em fevereiro, citando queda de reservas internacionais para níveis baixos, crescentes riscos macroeconômicos e dificuldades de pagamento de sua dívida. O Fundo Monetário Internacional (FMI) projeta crescimento de 1,8% para o país em 2024.


Este texto foi publicado no Broadcast no dia 04/03/2024, às 17:35:01.

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