Texto atualizado às 18h20
As ações das empresas do Grupo EBX, de Eike Batista, tiveram nesta terça-feira um novo dia de perdas na Bovespa. Como os negócios das companhias estão interligados, é natural que o recuo de uma arraste a outra.
A petrolífera OGX, carro-chefe do grupo, continuou a cair e fechou com recuo de 19,64%, cotada a R$ 0,45. A mineradora MMX perdeu 17,29% e a empresa de logística LLX, 11,24%. Já o Ibovespa fechou o dia com perdas de 4,24%, aos 45.228 pontos. Trata-se da maior queda porcentual desde 22/9/2011.
A OGX abriu a semana com perdas de quase 30%, após o anúncio de que vai suspender os planos de exploração de três poços de petróleo do campo de Tubarão Azul, que até o início da crise, em junho do ano passado, era considerada a estrela da OGX - a estimativa era de que a empresa poderia retirar de 110 milhões de barris de petróleo do local.
Segundo o comunicado, os poços foram considerados economicamente inviáveis. A mesma avaliação foi dada aos projetos de Tubarão Tigre, Tubarão Gato e Tubarão Areia, também na Bacia de Campos.
O desempenho da OGX também contamina outras petroleiras, como é o caso da Petrobrás. O papel ON da estatal caiu 3,94% e o PN,4,76%.