PUBLICIDADE

Publicidade

Sindicato de funcionários do BC diz que intensificam greve e Pix pode ser interrompido parcialmente

Segundo a entidade que representa os servidores, o governo não apresentou qualquer proposta oficial para a reestruturação da carreira e para aumentar os salários

Foto do author Antonio Temóteo
Foto do author Eduardo Rodrigues

BRASÍLIA - A greve dos servidores do Banco Central (BC) continuará por tempo indeterminado, afirmou nesta terça-feira, 5, o presidente do sindicato da categoria, Fabio Faiad. Segundo ele, o governo não apresentou qualquer proposta oficial para a reestruturação da carreira e para aumentar os salários. Como consequência, a greve deve ser intensifica e pode interromper parcialmente o funcionamento do Pix e a distribuição de moedas e cédulas para as instituições financeiras.

PUBLICIDADE

Faiad se reuniu nesta tarde com o secretário de Gestão de Pessoas do Ministério da Economia, Leonardo Sultani. Os servidores do BC cobram um reajuste de 26,3% e a reestruturação da carreira. Em 17 de março, a categoria começou a fazer paralisações de quatro horas e iniciou a greve por tempo indeterminado na última sexta-feira, 1º.Um analista do Banco Central recebe, em média, R$ 26,2 mil mensalmente.

“Como não houve proposta oficial, a nossa resposta vai ser a manutenção e a intensificação da greve”, disse.

Sede do Banco Central, em Brasília; servidores em greve afirmam que devem paralisar o Pix Foto: André Dusek/Estadão

Segundo o Sinal, 60% dos servidores do BC estão em greve e 725 dos que têm função comissionada entregaram os cargos. As exonerações, entretanto, ainda não foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU), segundo o sindicato, porque a diretoria do BC tentar “segurar” o movimento.

“O Pix e outras atividades do BC não se encontram dentro do escopo da lei dos serviços essenciais. Portanto, a greve poderá interromper parcialmente o Pix e a distribuição de moedas e cédulas. E poderá interromper, parcial ou totalmente, a divulgação do boletim Focus e de diversas Taxas, o monitoramento e a manutenção do Sistema de Pagamentos Brasileiro e da mesa de operações, o atendimento ao público e outras atividades”, disse Faiad. 

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.