Publicidade

Haddad diz que País tem condições para crescer 3% este ano

Durante evento, o ministro voltou a criticar o crescimento do gasto tributário, que triplicou em 10 anos

Foto do author Francisco Carlos de Assis
Foto do author Eduardo Laguna
Por Marianna Gualter (Broadcast), Francisco Carlos de Assis (Broadcast) e Eduardo Laguna (Broadcast)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira, 2, que o País tem condições para crescer novamente este ano mais para 3,0% ou 2,5% do que para 2,0% ou 1,5%. Durante o 10º Brazil Investment Forum, organizado pelo Bradesco BBI, ele destacou que o País tem vantagens competitivas, geopolíticas e ambientais que, às vezes, são vistas de forma mais clara por quem está fora daqui.

PUBLICIDADE

A projeção de alta do Produto Interno Bruto (PIB) para 2024 do Ministério da Fazenda é de 2,2%. Para 2025, a revisão também se manteve em 2,8%. No Relatório Trimestral de Inflação (RTI), do Banco Central (BC), divulgado semana passada, no entanto, a previsão para a expansão do PIB de 2024 é de 1,9%.

No evento do Bradesco, Haddad também voltou a criticar o crescimento do gasto tributário, que triplicou nos últimos 10 anos. “Isso é disfuncional. O caminho é o limite de gastos, revisão de gastos tributários e uma reforma tributária neutra”, disse.

Haddad demonstrou confiança em crescimento econômico acima das expectativas do mercado Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO

Crédito imobiliário

O ministro da Fazenda adiantou que a medida para o mercado secundário de títulos imobiliários está madura para ser lançada. Mais cedo, o ministro havia dito que ela deve sair ainda na semana que vem.

“Estamos criando um mecanismo de equalização”, pontuou Haddad. O ministro defendeu que, com um ambiente econômico mais positivo, taxas de juros mais civilizadas e continuidade na desinflação, será possível, em um processo gradual, continuar a alavancar o crédito imobiliário no Brasil.

Haddad reiterou que o crédito imobiliário no Brasil é baixo e argumentou que é muito difícil um país sair da renda média para a alta sem passar por um processo forte na área da construção civil.

O ministro afirmou que a medida já foi discutida com Banco Central, Caixa Econômica e Banco do Brasil.

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.